Com produção média de 30 toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) por dia, a administração de Marialva vem, nos últimos anos, adotando diversas medidas para solucionar os problemas gerados por esse acúmulo. Entre elas está o Centro de Triagem e Compostagem (CTC), projeto que recebeu troféu da terceira edição do PGP-PR.
Construído pela administração de Marialva, o Centro está sob a responsabilidade da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Marialva (Aclimar), à qual 35 trabalhadores são associados.
Estrutura
A construção do CTC teve início em janeiro de 2010, no Aterro Sanitário Municipal, e foi finalizada em outubro de 2011. Seu objetivo era melhorar as condições de trabalho desses catadores, que eram impróprias.
Com o fim da obra, surgiu a necessidade de equipar o barracão para otimizar o processo de reciclagem e compostagem. Para isso, a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente conseguiu recursos por editais da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) do Ministério da Saúde (MS) e do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal, que ofereciam recursos para projetos que envolvessem RSU.
O município de Marialva e a Aclimar foram contemplados com verbas para aquisição de equipamentos como caminhão, trator, prensas hidráulicas, esteiras elétricas e compressor. Houve, ainda, aperfeiçoamento da gestão administrativa e do processo produtivo da Associação.
Transformação
O Centro de Triagem e Compostagem também estabelece como objetivo reduzir ao máximo o aterramento de RSU, para que possam ser reaproveitados. Em seus cinco anos de existência, o projeto tem sido agente de transformação não apenas para as famílias diretamente envolvidas, mas para a população em geral, que tem acesso à educação ambiental com as visitas ao CTC, guiadas por técnicos da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.
Além disso, o adubo produzido por meio da compostagem é vendido, gerando renda aos associados.
Mensalmente, são processadas cerca de 270 toneladas de resíduos, sendo 120 t provenientes da coleta seletiva e 150 t de rejeitos orgânicos.
Fonte: PGP-PR