A criação do Refúgio de Vida Silvestre do Bugio recebeu troféu Prêmio Gestor Público na edição de 2015 do PGP-PR.
O reduto – localizado em Curitiba – equivale a 827 hectares, sendo a maior área de conservação restritiva da história da cidade. É também a maior nacionalmente, desta categoria, em espaço urbano.
A fauna rica, contando com animais como o bugio e a lontra, comprova a necessidade de conservação em ambiente citadino.
Juntamente a outras Unidades de Conservação, essa iniciativa permitirá que a capital paranaense seja parte do auxílio de resguardo de recursos hídricos estratégicos e de ecossistemas da Floresta Ombrófila Mista, e da prestação de serviços ambientais para as comunidades.
Com o objetivo de proteger planícies contra inundações, a paisagem, os ecossistemas envolvidos – especialmente as várzeas – e toda a biodiversidade local, o Refúgio recupera a área de preservação que engloba o leito principal do Rio Barigui, que cruza Curitiba na divisa com Araucária.
A região foi selecionada para ser responsável pelo resguardo de uma das últimas áreas urbanas relevantes do município.
Inovação
Essa iniciativa é um avanço em políticas públicas na área de gerenciamento da biodiversidade urbana.
A medida permite que haja conexão entre unidades de conservação distintas, além de incentivar municípios vizinhos a também promoverem a preservação ambiental.
A unidade serve como órgão de planejamento, promovendo e adotando alternativas sustentáveis Espaço urbano de conservação e recuperação ambiental é criado em Curitiba para a revitalização dos Rios Barigui e Iguaçu em ambientes urbanos.
Preservação
Recursos hídricos, mata residual representativa da vegetação da Floresta de Araucária, campos úmidos ou de inundação, e florestas de galeria ao longo das várzeas dos cursos d’água são protegidos pelo espaço de abrangência do projeto.
O processo de recuperação também é desenvolvido nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) ao longo do Rio Barigui e parte do Rio Iguaçu e seus afluentes, assim como a vegetação das margens com plantas nativas.
O Refúgio ainda permite que sejam realizadas pesquisas, bem como a despoluição dos rios e o ordenamento do uso do solo da Unidade de Conservação.
Fonte: Sindafep