Com a iniciativa o município teve um aumento na quantidade de material coletado pelas associações de catadores

Marechal Cândido Rondon, no Oeste paranaense, é um município de médio porte, com cerca de 53 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos anos, devido ao grande desenvolvimento econômico que foi impulsionado pelo agronegócio, oportunizando a geração de emprego e renda para seus moradores e de toda a região, a cidade teve um grande salto populacional. Mas, o crescimento trouxe alguns desafios para a Administração Pública, como o saneamento básico; coleta; tratamento de esgoto e o manejo de resíduos sólidos. Para resolver o problema, em 2014, Marechal elaborou e aprovou o seu Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.

Com a iniciativa, um amplo diagnóstico foi realizado, apontando uma série de falhas na gestão dos resíduos sólidos no município. Estes erros representavam um custo elevado aos cofres públicos, além de serviços ineficientes, baixa geração de renda e impactos negativos ao meio ambiente. Foram listadas falhas em sete eixos de atividades, são elas: Gestão Administrativa; Coleta Convencional; Operação do Aterro Sanitário; Coleta Seletiva com Inclusão de Catadores; Ecoponto e Logística Reversa de Materiais; Educação Ambiental e Implantação da Coleta de Resíduos Orgânicos para Compostagem. Em cada eixo foram encontrados os principais problemas, causas e consequências, definindo assim ações, indicadores e metas para cada setor.

Como resultado do diagnóstico, a Cooperativa de Agentes Ambientais (Cooperagir) foi beneficiada com um novo contrato em que todos os catadores de recicláveis da cidade passaram a ser associados, o que fez com que o volume de material destinado à empresa fosse maior, gerando mais renda aos trabalhadores. Também foram realizadas campanhas para conscientizar a população sobre destinação correta dos materiais.

RESULTADOS

  • Em 4 anos, Marechal Cândido Rondon conseguiu:
  • Gerar emprego e renda para 65 catadores de materiais recicláveis;
  • Aumentar a quantidade de material coletado pelas associações de catadores de 12,11% em 2016 para 21,74% em 2019;
  • Aumentar a reciclagem efetiva dos materiais de 8,8% em 2016 para 15,52% em 2019;
  • Diminuir o volume recolhido pela coleta convencional de 87,89% em 2016 para 78,26% em 2019;
  • Reduzir o volume de material aterrado de 91,2% em 2016 para 84,48% em 2019

Os bons resultados garantiram ao projeto o Certificado de Reconhecimento 2020, uma das premiações mais importantes desse segmento no país.

Mais informações sobre esse projeto e sobre outras iniciativas premiadas no PGP-PR, você encontra no nosso Banco de Projetos.

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