A agricultura urbana tem sido praticada por meio do cultivo de hortas, pomares, plantas medicinais, aromáticas e ornamentais em quintais, terrenos baldios e em pequenas propriedades rurais incorporadas aos espaços urbanos devido ao rápido crescimento das cidades.
A segurança alimentar e nutricional tem sido compreendida como a garantia do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica, e ambientalmente sustentáveis. A implantação de hortas agroecológicas, principalmente em ambientes escolares é um bom exemplo de aproveitamento de áreas urbanas e periurbanas para a produção de alimentos de qualidade. A segurança alimentar nos grandes centros depende de fatores como disponibilidade, acesso e qualidade dos alimentos oriundos das áreas urbana e rural. Dessa forma, as hortas didáticas agroecológicas se constituem num instrumento pedagógico que possibilita o aumento do consumo de frutas e hortaliças, a construção de hábitos alimentares saudáveis, o resgate dos hábitos regionais locais e culturais.
A rede municipal de ensino tem como característica, compreenderem espaços ociosos onde a demanda por manutenções periódicas se torna inconvenientes do cotidiano, corroborado com a necessidade dos educadores em se utilizarem de meios alternativos lúdicos para trabalharem questões étnicas, ambientais entre outras, diversificando as ferramentas educacionais.
O Projeto Agricultura na Escola atende a quarenta e duas instituições, entre elas sito 21 escolas, 13 CMEIs, 4 centros de convivência, 1 CRAS a APAE, além do IFPR Campus Colombo.

As instituições de ensino da rede publica municipal que por bem manifestaram o desejo em participar do Projeto Agricultura na Escola, se reportaram a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, a qual realiza visita a Instituição, por intermédio de seus técnicos, para atestar a possibilidade e viabilidade de implantação da horta didática, remetendo a Secretaria de Educação Memorando anexado com parecer favorável ou não com as devidas justificativas embasadas em critérios técnicos. Nos casos em que o parecer é favorável, se inicia os procedimentos para a concretização da horta didática através do planejamento e instalação dos canteiros com terra preta fornecida pela Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento que se responsabiliza por sua providencia, retirada e transportar até o local de instalação da horta didática em quantidade suficiente, indicada por seus técnicos, para atender a demanda planejada, sendo que a mão de obra para montagem do(s) canteiro(s) é de responsabilidade da instituição de ensino solicitante, assim como as contenções laterais para evitar o esparrame e desfiguração do(s) canteiro(s), quando necessário. A escolha das espécies a serem plantadas fica a critério da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, segundo a orientação de seus técnicos, de acordo com as condições climáticas, época de plantio e período de desenvolvimento e que favoreça a colheita de acordo com calendário letivo, visando um melhor aproveitamento da horta didática pelos alunos, a mão de obra necessária para o plantio fica a cargo da instituição que deverá realiza-lo de acordo com a orientação técnica para tal, bem como o preparo do solo com a devida adubação recomendada, sendo a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento responsável em providenciar e transportar o composto orgânico (adubo) até o local da horta didática. O isolamento da área, caso seja necessário, o manejo diário da horta com regas, monitoramento de plantas concorrentes e do desenvolvimento fitossanitario (insetos, fungos, bactérias e vírus) é de responsabilidade da instituição de ensino, cabendo a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, o acompanhamento de seu desenvolvimento através de visitas técnicas periódicas e/ou por solicitação do responsável pela horta didática por meio de contato telefônico, e-mail ou outra forma que apresente eficácia. A colheita é feita obedecendo ao período de maturação das hortaliças e deve ser realizada pela equipe da instituição de ensino.
A forma de utilização da horta didática como ferramenta de pesquisa, os trabalhos didáticos que se utilizam da horta didática, as linhas de pesquisa para o desenvolvimento de conhecimento e aprendizado, fica a cargo de cada instituição de ensino da rede publica inserida no projeto, bem como a opção de formar alianças com demais intuições e demais Secretarias.
A Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento atua como gestora do projeto apontando as diretrizes necessárias para a implantação das unidades de produção das hortas didáticas, viabiliza material necessário para levante dos canteiros (terra preta), material vegetal com boa procedência e de espécies variadas e adaptadas a região e ao clima garantindo desta forma o desenvolvimento do projeto durante todos os meses do ano, composto orgânica (adubo) em quantidade suficiente para o bom desenvolvimento das espécies de acordo com a orientação de seus técnicos, bem como executora de assistência técnica especializada para dar suporte ao estabelecimento das espécies que são trabalhadas, é incentivada a produção de hortaliças e plantas medicinais e algumas espécies frutíferas, que ocupam pequenas áreas, de fácil manejo e boa aceitação pela população. Nesse contexto podem ser descritas as espécies: alface, beterraba, abobrinha, couve flor, brócolis, cenoura, salsinha, cebolinha, hortelã, manjericão, caqui, maça, pera, ameixa, entre outras.
As instituições de ensino da rede pública municipal, disponibilizam a área física para a instalação das unidades de produção das hortas didáticas e sua adequação com a devida limpeza, os materiais periféricos de viabilização do manejo da horta didática (carrinho de mão, pazinhas, rastelos, regadores, enxadas, entre outros), os materiais necessários para isolamento da área onde será instalada a horta didática (cerca), se responsabiliza por desenvolver projetos de educação em cima do que a horta didática pode oferecer de acordo com seus interesses e ainda por sua manutenção e zelo.
O projeto Agricultura na Escola possibilita alianças e parcerias de relevância à educação e formação de cidadãos com consciência sócio-ambiental, cultural de ênfase no tema apresentado, a se utilizarem e desenvolverem projetos utilizando as unidades de horta didáticas como ferramenta para prover educação e conhecimento, tais como instituições de pesquisa voltadas a agroecologia e agricultura, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com projetos voltados a Educação Ambiental, Secretaria Municipal de Ação Social para desenvolvimento de ações que visão o conhecimento e entendimento da comunidade ao entorno das unidades de hortas didáticas e ainda instituições que trabalham o Projeto Pró-Educando.

Gerais:

O presente trabalho tem como objetivo o planejamento, implantação e condução de uma horta didática agroecológica possibilitando a realização de diversas atividades pedagógicas direcionadas para temas como educação ambiental e segurança alimentar.

Específicos:

Oferecer aos professores opções de mecanismos que auxiliem na condução de atividades extraclasse, diversificada promovendo a integração de toda a comunidade escolar. Proporcionar aos alunos da rede pública municipal de ensino, a oportunidade de, através do contato direto com o Meio Ambiente, descobrir e aprender técnicas de plantio, manejo de solo, cuidados com as plantas, conservação do solo e da água, bem como a relação que existe entre esses dois elementos interagindo com os nutrientes do solo, a valorização do trabalho e da cultura da vida no campo, conhecer os diferentes alimentos cultivados e seus respectivos valores nutricionais, refletir sobre os prejuízos do desperdício de alimentos, compreendendo a importância de se ter uma alimentação equilibrada, promover a coletividade através de atividades em grupo, desenvolvendo a conscientização da responsabilidade que cada um tem com o Meio Ambiente, fazendo com que desta forma os educadores da rede pública municipal de ensino se beneficiem de uma ferramenta diferencia para trabalhar os projetos educacionais voltados à exaltação da cultura e da vida nas áreas rurais e a consciência ambiental dos alunos.

Metas a atingir:

1. Implantar, de forma gradativa, em todas as escolas da rede pública municipal de ensino uma unidade de horta didática agroecológica;
2. Oportunizar aos alunos da rede pública municipal de ensino aprenderem técnicas de cultivo de plantas utilizadas como alimento em seu dia-dia, seus nomes, suas cores, seus sabores, suas variedades, suas origens ainda prover o contato com a terra no preparo dos canteiros,
3. Proporcionar a descoberta das formas de vida existentes no solo, fazer com que as técnicas aprendidas com o Projeto Agricultura na Escola sejam difundidas a áreas ociosas de pouco uso em seus lares e em suas comunidades, para que desta forma a cultura de uma alimentação mais saudável seja perpetuada;
4. Conscientizar o público envolvido sobre a importância da preservação dos recursos naturais; estimular a ingestão de frutas, verduras e legumes na rotina alimentar de todos os envolvidos com o projeto e por consequência de seus familiares;
5. Desenvolver a socialização, cooperação e trabalho em equipe junto aos alunos;
6. Apresentar técnica de reutilização de resíduos orgânicos como compostos para serrem utilizados como adubo nas hortas, diminuindo o volume de resíduo orgânico coletado pela rede pública, minimizando o impacto gerado por estes rejeitos ao meio ambiente.

Físico:

O projeto vem sendo desenvolvido desde maio de 2014, desde então as instituições são inclusas ao projeto de acordo com a demanda, de acordo com os pedidos gerados pelo interesse de cada escola ou unidade de horta comunitária. Tão logo se faça a visita para averiguar as condições técnicas de implantação, sendo que não havendo impedimentos instituição solicitante passa a fazer parte do rol de unidades atendidas.

Financeiro:

A fonte de recursos utilizadas para implantação das unidades de hortas didáticas se referem a recursos próprios da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, utilizados para, por meio de processos de compras públicas, adquirir mudas de olerícolas em geral e composto orgânico/terra preparada para serem utilizados no programa. As quantidades de terra preta a serem direcionadas ao programa são originadas de serviços que a Patrulha Agrícola Mecanizada presta aos produtores do município, mais especificamente serviços feitos com a retroescavadeira, onde a terra preta que é encontrada pode ser doada por estes produtores para ser usada no Programa, viabilizando desta forma a montagem dos canteiros.
A Prestação de assistência técnica do Programa é realizada pelos técnicos, funcionários de carreira lotados na Secretaria, bem como por estagiários de nível superior da área das agrárias, supervisionados. A assistência é de forma continua.
Serviços de transporte de terra, mudas e deslocamentos da equipe é feito com veículos pertencentes a frota publica ou, no caso especifico da terra, por prestador de serviço.

Orçamento:

Os custos inerentes a compra de mudas de hortaliças em geral, temperos e espécies frutíferas bem com também do composto utilizado para adubação e correção nutricional do solo é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Agricultura, que com recursos próprios apontados através das dotações orçamentárias previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias direciona parte de seu orçamento para compra dos materiais citados.

Beneficiários Diretos:

Escola Municipal Antônio Cavassin, diretora Alexandra, Lurdes coordenadora, telefone 3562-7126, situada a Rua Graciliano Ramos, 753 - Jardim Milena, e-mail: [email protected].
Escola Municipal Antônio Costa, Projeto Mais Educação, diretora do Projeto Elisangela, telefone 3656-3091 / 3656-7994 (projeto), situada a Rod. Almirante próximo a empresa de cal Morro Branco, e-mail [email protected].
APAE coordenadora da tarde Neide, Rogério, professor responsável, telefone 3666-3883, situada a Rua Felicio Kania, 943.
Escola Municipal Barão de Mauá, professora responsável Roseli, telefone 3675-6462, situada a Rua Anair Bonato Tosin, 580 - Centro Industrial Mauá.
Centro de Convivência Jardim das Graças, coordenadora Carmen, telefone 3621-9538 / 8447-5949, situada a Rua Gabirobeira, 01 - Jardim das Graças.
Centro de Convivência Lirio do Vale, coordenadora Valdineia Tavares, telefone 3605-0030, situada a Rua Balsa Nova, 487.
Centro de Convivência São Gabriel, coordenadora Aderli, telefone 3675-2075, situada a Av. São Gabriel, 3074.
Centro de Convivência São Sebastião, coordenadora Angela, telefone 3663-9939, situada a Rua Luiz Bonato, 46 - São Gabriel.
CMEI Gota de Orvalho, diretora Celia, telefone 3621-9542, situada a Rua Francisco Xavier, 116 - Nossa Senhora de Fátima.
CMEI Nona Joana, diretora Cida, telefone 3663-6629, situada a Rua Maria Geronasso do Rosário, 412 - Vila Maria do Rosário.
CMEI Raio de Sol, coordenadora Magdala, telefone 3666-6450, situada a Rua Luiza Guarise Tosin, 332.
Escola Municipal Elvira Nodari Alberti, coordenadora professora Inês, telefone 3621-3954, situada a Rua Travessa Milton Tosin, 83 - Jardim Arapongas.
Escola municipal Heitor Villa Lobos, coordenadora Silvana e Dora, telefone 3621-6772, situada a Rua Angelina Cavalli, 292 - Jardim Adriana.
IFPR – Colombo, coordenadora Ariane, telefone (41) 99780-7346 / 3535-1835, situada a RuaXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, antiga Associação Banestado (Ginasio).
Escola Municipal John Kennedy, diretora Maria Tereza, telefone 3663-1682, situada a Rua Travessa São Paulo, 141 - Vila Guaracy.
Escola Municipal Monteiro Lobato, diretora Dionice, telefone 3666-5451 / 3663-3806, situada a Rua Allan Kardec, 271 - Jardim Campo Alto.
Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima, diretora Dalva, telefone 3663-7833, situada a Rua São Pedro, 1161 - Nossa Senhora de Fátima.
Escola Municipal Parque Monte Castelo, diretora Nelice, telefone 3666-2733 / 3663-0930, situada a Rua das Orquídeas, 719 - Parque Monte Castelo.
Escoam Municipal Parque Santa Terezinha, coordenadora professora Neurides, telefone 3666-7718, situada a Rua Maria Francelina da Silva, 160 - Santa Terezinha II, email [email protected].
Escola Municipal Pe. Jones João Tibolla, diretora Maria Judite, coordenadora professora Adelaide, telefone 3666-7967 / 3666-6170, situada a Rua Teixeira Soares, 32 - Jardim Cristina III, e-mail [email protected].
Escola municipal Rural João José Gasparin, diretora Ana Paula, situada a Rua Avelino Mottin, 800 - Poço Negro, e-mail [email protected].
Escola Municipal Santa Fé, coordenadora kátia, telefone 3621-6879, situada a Rua Pedro Jardeveski, 212 - Jardim Santa Fé, e-mail [email protected].
Escoal Municipal Vereador André Nadolny, diretora Eliana, telefone 3621-2470 / 3605-1823, situada a Rua Altvir Ceccon, 237 - Jardim das Oliveiras.
Anexo CMEI Turma da Mônica, coordenadoras Lucilia e Ivete, telefone 3656-3696 / 3656-7523, situada a Rua Venancio Trevisan, 319.
Escola Municipal Drª Zilda Arns Neumann, diretora Benedira, telefone 3666-4022, situada a Rua Travessa Lago Santa Clara, 279 - Parque dos Lagos.
CMEI Turma da Mônica, diretora Ivete, telefone 3656-7523, situada a Rua José Leal Fontoura, 50 – Centro.
CAPS AD, coordenador Luiz Gustavo, telefone 3663-5742, Rua São Francisco Chavier, 269 – Fátima.
CMEI Recanto dos Baixinhos, diretora Marli, telefone 3663-8909, Rua Luiz Bonato, 46 - São Sebastião.
CMEI Tia Didi, diretora Cleide, telefone 3606-4579, situada a Rua Presidente Faria, 864- Colônia Faria, e-mail [email protected].
CMEI Meu Cantinho, coordenadora Géssica do apoio pedagógico, telefone 3663-7231, situada a Rua Av. Pref. João Batista Stocco, 836 – Guarujá, a-mail [email protected].
CMEI Sonho Azul, coordenadora Gesiele, telefone 99625-7538, situada a Rua Paranaguá, 116.
CMEI Aquarela, coordenadora Lúcia, telefone 3663-6998, situada a Rua Prefeito Pio Alberti, 564, Osasco.
CMEI Tia Itamara, diretora Cris, telefone 3562-1295, situada a Rua Apucarana, 244- Guaraituba.
CMEI Cinderela, coordenadora Amanda, telefone 3621-7712, situada a Rua Nicarágua, 135- Campo Pequeno.
Escola Municipal Isolina Ceccon, coordenadora Jucélia, telefone 3621-3992, situada a Rua do Sabiá, 618- Jd. Ana Rosa, e-mail [email protected].
Escola Municipal Jardim das Graças, coordenadora Gisele, telefone 3605-1800, situada a Rua das Gabirobeiras, 54- Jd. Das Graças.
CRAS GRACIOSA, coordenadora Daniele , telefone 3675-7237, situada a Rua Anair Bonato Tosin.
Escola Municipal Severo Ribeiro de Camaego, coordenadora Luciana, telefone 3666-5896, situadada a Rua R. Luís Agostinho Trevisan, 229 - São Dimas, e-mail [email protected].
Escola Municipal Carlos Fontoura Falavinha, diretora Lucimara, telefone 3606-4884, situada a Rua R. João Batista Stocco, 2884- São Gabriel, e-mail [email protected].
Escola Municipal Cristovão Colombo, coordenadora Edilene, telefone 3656-4788, situada a Rua Rua Francisco Busato- 659- Centro, e-mail [email protected].
CMEI Tia Sula, coordenadora Professora Thais, telefone 3562 1013, situada a Rua Renato Soares de Almeida.

Beneficiários Indiretos:

Este projeto beneficia a comunidade escolar como um todo. Pais, alunos, professores e sociedade civil aos arredores.

Resultados:

Pais de alunos são sensibilizados pelos seus filhos acerca da importância da seguridade alimentar, da importância da reciclagem de rejeitos orgânicos que se tornam nutrientes de solo. Professores e alunos se beneficiam com alimentação farta e saudável servida juntamente com a merenda escolar. A comunidade ao se sensibilizar com este projeto vem se organizando para constituírem um grupo de trabalho em horta comunitária, estes resultados evidenciam o fomento deste projeto para o desenvolvimento da agricultura urbana.

Documentos Anexados:

- Fotos do Projeto.pdf