Prêmio Gestor Público Paraná
Monitoramento de Doenças e Parasitismo em Percevejos nas Culturas Soja e Milho: Mais Saúde e Lucratividade para Agricultores de São Jorge do Ivaí
Ano / Edição: 2018
Município: São Jorge do Ivaí
Função de Governo: Agricultura
Administração Indireta:
Prefeitura Municipal
Diagnóstico
São Jorge do Ivaí encontra-se na região Norte do Estado do Paraná, na Bacia Hidrográfica do Rio Ivai. Possui uma população de 5.676 habitantes aproximadamente. A produção agropecuária do município é a maior geradora de renda do município, responsável por um valor adicionado fiscal referente ao ano de 2016, no valor superior a R$ 200.000,00. Esta produção está baseada na cultura de grãos, com destaque para as culturas de soja e milho de segunda safra (milho safrinha). Para a safra 2016/2017, de acordo com o relato de diversas entidades ligadas ao setor agrícola do município de São Jorge do Ivai e da região de Maringá, a área cultivada de soja esteve em torno de 27.780 hectares, com produtividade variando entre 3.200 a 4.500 kg/ha. No caso do milho safrinha, a área cultivada esteve em torno de 27.550 hectares, com produtividade variando entre média de 5.000 a 8.000 kg/ha. São culturas altamente dependentes de insumos, dentre eles os produtos destinados ao controle de pragas e doenças. Neste cenário, o município vem se destacando como o terceiro maior consumidor de agrotóxicos da região de Maringá, conforme levantamento feito pelo Sistema de Monitoramento do Comércio de Agrotóxicos (SIAGRO), período 2013 a 2017. Foi constatado que tem aumentado o número de aplicações de defensivos para o controle de pragas e doenças nas culturas da soja e milho, em parte pela resistência criada nas pragas e doenças pelo uso prolongado de um mesmo princípio ativo. No caso da soja, o controle de pragas com agrotóxicos tem sido direcionado para percevejo barriga verde (Dichelops melacanthus) e percevejo marrom (Euschistus heros) e para doenças, o controle de ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi). Observa-se que em média, os agricultores realizam 3 aplicações de inseticidas para o controle de percevejos e 3 aplicações de fungicidas para o controle de ferrugem asiática da soja, por safra. O uso reiterado de agrotóxicos faz com que estes percam sua eficiência, impulsionando o produtor a aumentar o número de aplicações ou aumentar a dosagem dos produtos ou substituir os produtos tradicionais por outros tidos como mais eficientes, o que na maioria das vezes, são mais caros. Nestas condições, o custo completo com aplicação de agrotóxicos para o controle de pragas e doenças na soja gira em torno de 6 sacas de soja por hectare, correspondendo a cerca de 20 % do custo de produção, este considerado alto. Na cultura do milho safrinha, que vem na sequência da cultura da soja, a principal praga é o percevejo Dichelops melacanthus. Como as cultivares transgênicas estão perdendo a resistência para a lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), esta está voltando a ser considerada uma das pragas chaves da cultura do milho safrinha. Os produtores estão realizando cerca de 4 aplicações para o controle de percevejos e 2 para o controle de lagarta do cartucho. A este custo soma-se um gasto de mais 5 sacas de soja por hectare para o controle destas pragas no milho. Além do custo elevado para o controle de pragas e doenças tanto na soja como no milho soma-se, a poluição ambiental, o desequilíbrio ecológico causado pelo uso excessivo dos agrotóxicos e recentemente a Secretaria de Estado da Saúde divulgou dados sobre a mortalidade por grupos de causas na Macro Noroeste, referente ao período 2007 a 2016 vinculando o número de óbitos com o uso ou exposição a agrotóxicos. Do total de mortes verificadas neste período em todas as ocupações profissionais, as principais causas de mortalidade foram: doenças do aparelho circulatório (32%), Neoplasias (tumores)(16%) e doenças do aparelho respiratório (12%). A vinculação do uso de agrotóxico com as causas de mortalidade se deve ao fato de que o maior mortalidade foi verificada na categoria profissional de pessoas ligadas a ocupações agrícolas (mais de 23% das mortes verificadas). Pensando nisso a Prefeitura Municipal de São Jorge do Ivai, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Saúde, num trabalho conjunto com o Instituto EMATER, lançaram o presente projeto incentivando os produtores do município a adotarem práticas de monitoramento de pragas e seus inimigos naturais, e doenças na cultura da soja e do milho safrinha para a determinação do momento correto de controle. Dessa forma pretende-se evitar o uso excessivo de produtos químicos, para a preservação da qualidade do meio ambiente e da saúde das pessoas, bem como reduzir o custo final de produção, sem a diminuição da produtividade, melhorando a lucratividade dos agricultores e a sustentabilidade do sistema produtivo.
Descrição
Diante desta perspectiva, a Prefeitura Municipal de São Jorge do Ivai e a Emater realizaram reuniões de sensibilização dos produtores sobre os problemas de saúde e de aumento de custos com o uso excessivo de inseticidas e fungicidas pela população rural, além do impacto na população urbana pelo consumo de derivados de milho e soja contaminados por agrotóxicos e pela exposição quando da aplicação aérea deses produtos. Ao mesmo tempo foi proposto como alternativa, o presente experimento de monitoramento de pragas e doenças e de redução de aplicações de agrotóxicos, chamando os agricultores a aderirem. O trabalho iniciou-se no ano de 2017 com o levantamento palhada do milho safrinha, se existia ou não percevejo, sua população e o grau de parasitismo existente sobre estes percevejos. Para isso foi desenvolvida armadilha atrativa alimentar para percevejos, composta de grãos de soja, grãos de amendoim, feijão-vagem e algodão embebido em água. Nas propriedades dos produtores participantes do projeto, foram dispostas 5 armadilhas colocadas em 5 diferentes níveis topográficos da área do agricultor, visando avaliar a população e o nível de parasitismo em percevejos. Seis produtores participaram. As coletas de percevejos nas armadilhas foram feitas 2 a 3 vezes por semana e levados para laboratório de estudos. Ali foram deixados por aproximadamente 12 dias, observando a porcentagem de percevejos parasitados (diferença entre os mortos e os que ainda estavam vivos neste período). Esta metodologia permaneceu até pré-colheita da soja. A partir do momento que a soja atingia 6 folhas definitivas, incluia-se a amostragem de pragas e inimigos naturais por pano de batida, que é uma metodologia tradicional adotada para a se determinar o momento de aplicação de inseticidas, antes de se atingir o nível de dano econômico, considerado média de 2 percevejos (adultos e ninfas acima do 3º instar) por metro linear capturados no pano de batida. Para o monitoramento de ferrugem asiática da soja e determinação do momento de aplicação de fungicida para o seu controle, foram instalados 3 armadilhas coletoras de esporos instaladas logo após a emergência da soja, após o plantio e o monitoramento realizado até a detecção dos primeiros esporos viáveis (vivos). A armadilha continha lâmina de microscopia com fita dupla face aderida instalada a 1,5 m de altura e disposta no interior da cultura, sendo lidas em microscópio adquirido pela prefeitura, 2 vezes por semana. A partir da constatação de esporos viáveis, alertava-se os produtores para darem início à aplicação de fungicidas para o controle da doença. Na cultura do milho safrinha foram instaladas as mesmas armadilhas atrativas alimentares que foram colocadas para a cultura da soja e simultaneamente avaliadas as plantas até o diâmetro de caule de aproximadamente 1,5 cm, com relação à presença de percevejos sugando o tronco. A decisão por controle era média de 2 percevejos para cada 10 plantas. Para lagarta do cartucho, foram contadas as plantas com sintomas de ataque, sendo o nível de ação para controle, média de 2 plantas com sintomas e presença de lagartas para um conjunto de 10 plantas.
Ver: http://www.oregionaljornal.com.br/ExibeNoticia/16558/monitoramento-de-parasitismo-em-percevejos-da-soja-em-sao-jorge-do-ivai.html
O experimento foi realizado durante o período anterior ao plantio da soja, iniciando em 21/08/2017 até 28/05/2018, quando não havia mais necessidade de acompanhamento da incidência de pragas e doenças no milho safrinha, totalizando 278 dias nas propriedades, correspondendo ao período de uma safra de soja e uma safra de milho safrinha. Durante todo o processo foram feitos monitoramento do comporamento dos percevejos e seus parasitas e o monitoramento de ferrugem asiática de soja, bem como orientado os produtores quanto ao momento e às quantidades adequadas de inseticidas e fungicidas a serem aplicados. Os resultados podem ser observados conforme documentos anexos.
Objetivos
Gerais:
1) Racionalizar o uso de agrotóxicos para o controle de pragas na cultura da soja e do milho safrinha;
2) Diminuir o custo de produção com o monitoramento de pragas e doenças e a determinação do momento correto de ação para controle em detrimento do uso excessivo de agrotóxicos, aumentando a lucratividade e sustentabilidade do sistema produtivo;
3) Diminuir a contaminação ambiental, pela menor carga de produtos químicos no ambiente;
4) Aumentar da consciência de preservação ambiental com a observação dos inimigos naturais das pragas acompanhadas;
5) Reduzir os casos de intoxicação aguda e crônica na população de São Jorge do Ivai, bem como a mortalidade decorrente da contaminação por agrotóxicos.
Específicos:
1) Reduzir o número de aplicações de inseticida para percevejo na soja, de 3 para 1, no mínimo;
2) Reduzir o número de aplicações de fungicidas para controle de ferrugem asiática da soja de 3 para 1;
3) Reduzir o número de aplicações de inseticidas para percevejos na cultura do milho safrinha de 4 para 2;
4) Monitorar o grau de parasitismo em percevejo para auxiliar na tomada de decisão para aplicação de inseticida;
5) Monitorar o aparecimento de ferrugem asiática da soja através do coletor de esporos para tomada de decisão para a aplicação de fungicida.
6) Realizar periodicamente reuniões de conscientização e de feedback dos produtores que participam do experimento;
7) Realizar o mapeamento de populações expostas a agrotóxicos na sede e nos distritos do município de São Jorge do Ivai e preparar palestras de conscientização para esta população, através da Secretaria Municipal de Saúde.
Metas a atingir:
I) Conscientizar até 2020 todos os produtores de soja e milho de São Jorge do Ivai, sobre a importância de aderir ao projeto de monitoramento de pragas e doenças, num total de 500 produtores;
II) Reduzir em 66% o número de aplicações de inseticidas para controle de percevejos na cultura da soja de 3 para 1;
III) Reduzir em 66% o número de aplicações de fungicidas para controle de ferrugem asiática da soja de 3 para 1;
IV) Instalação de armadilhas atrativas alimentares em pelo menos mais 6 propriedades até 2019;
V) Instalação de coletores de esporos de ferrugem asiática da soja em 3 propriedades até o final de 2018;
VI) Reduzir em 50% o número de aplicações de inseticidas para controle de percevejos na cultura do milho safrinha de 4 para 2.
VII) Diminuição da contaminação ambiental de nascentes e córregos com produtos químicos em 70% e diminuição de embalagens de inseticidas e fungicidas adquiridas por produtores em 50%.
VIII) Conscientização da população de São Jorge do Ivai para apoiarem o projeto, para a diminuição da poluição ambiental e melhoria da qualidade de vida, o qual pretende-se viabilizar através de palestras, matérias veiculadas em rádio e redes sociais.
Cronograma
Físico:
O monitoramento do parasitismo em percevejo da soja é desenvolvido da seguinte maneira:
1) Julho a Agosto: Conscientização dos produtores sobre os benefícios do monitoramento e controle biológico de percevejos;
2) Setembro: Distribuição das armadilhas atrativas alimentares nas propriedades interessadas em período anterior ao plantio da soja;
3) Outubro a Fevereiro: Avaliação duas vezes por semana da população de percevejos presentes nas armadilhas; Reposição dos alimentos e água disponibilizados nas armadilhas; Avaliação laboratorial de parasitoides; Monitoramento tradicional com pano de batida para determinação do momento de entrada de inseticida para controle de percevejos; Alerta a produtores sobre nível de parasitismo e nível de ação para controle; Instalação de coletor de esporos para acompanhamento da chegada de esporos de ferrugem asiática da soja; Análise microscópica de lâminas colocadas nas armadilhas para captura de esporos; Análise da viabilidade de esporos através de teste de germinação; Determinação do momento da primeira aplicação de fungicida para o controle de ferrugem asiática da soja quando detectado o primeiro esporo viável na armadilha; Divulgação massal aos agricultores do município;
4) Março: Instalação de novas armadilhas logo após a cultura da soja, antes da implantação da cultura de milho safrinha para se acompanhar a variação populacional de percevejos e o grau de parasitismo. Determinação da aplicação quando se observar alta população nas armadilhas, ausência de parasitismo e pelo menos 2 percevejos (adultos ou ninfas acima do 3º instar) em média para cada 10 plantas amostradas.
5) Abril a Junho: Monitorar a população de lagartas do cartucho e a incidência de doenças foliares na cultura do milho para posterior recomendação de controle.
O experimento termina no momento em que os grãos do milho safrinha estiverem atingido a fase de enchimento pleno, no mês de Junho.
Financeiro:
Os gastos com o projeto estão previstos dentro do orçamento anual da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Jorge do Ivai, e do Instituto EMATER, dentro do Projeto Grãos e Programa de Gestão de Solo e Água em Microbacias. Trata-se de uma parceria estabelecida entre as duas instituições.
Orçamento:
O orçamento vem dos recursos livres do município, com DESPESAS COM PESSOAL e com combustível de veículo da Prefeitura: 1 funcionário, com valor aproximado mensal de R$ 1.000,00 para a coleta de percevejos nas armadilhas e das lâminas nos coletores de esporos. E DESPESA COM TRANSPORTE: o deslocamento às propriedades é feito com veículo da Prefeitura Municipal.
CUSTO OPERACIONAL: o projeto tem como custo operacional o valor de R$ 1.000,00 (mil reais) mensais aproximadamente, relativo a custo com material de análise laboratorial, componentes de dieta alimentar de percevejos, combustível para deslocamento às propriedades.
Beneficiários Diretos:
a) 1.600 agricultores, operadores de pulverizadores e assistência técnica, residentes ou trabalhadores na agricultura, que lidam diretamente com agrotóxicos;
b) Toda a população do município, num total de 5.676 pessoas (conforme último censo), uma vez que estarão sujeitos à menor exposição pelo ar, devido à redução da quantidade de agrotóxicos espalhados por pulverizadores tratorizados e aviação agrícola.
Beneficiários Indiretos:
População do município, populações dos municípios vizinhos, o meio ambiente, a Bacia Hidrográfica do Rio Ivai onde o município de São Jorge do Ivai está inserido.
Resultados:
Os resultados foram obtidos a partir da avaliação do sistema Soja-Milho safrinha para a ocorrência e controle de pragas e doenças na safra 2017/2018. Constatou-se que:
1) Houve redução de 8,13 litros de agrotóxicos quando se compara o consumo nas áreas com monitoramento e sem monitoramento de pragas e doenças na safra 2017/2018 (gráfico 1). As áreas monitoradas receberam menor carga de agrotóxicos;
2) O número de aplicações de inseticidas e fungicidas nas áreas monitoradas quando comparadas com as áreas sem monitoramento caiu de 17 para apenas uma aplicação de agrotóxico (gráfico 2);
3) O custo máximo de aplicação de inseticidas e fungicidas, onde se soma o custo do produto químico e o custo do equipamento de aplicação variou de R$ 2.656,85 (aproximadamente 41 sacas de soja por alqueire) em áreas sem monitoramento, para R$ 155,46 (aproximadamente 2 sacas de soja por alqueire) em áreas onde se monitorou pragas e doenças tanto na soja como no milho safrinha (gráficos 3 e 4);
4) A produtividade obtida para áreas foi diferenciada, provavelmente devido às questões de solo, visto que as áreas sem monitoramento ficaram praticamente em solos de textura média e as com monitoramento nas áreas de textura argilosa. As áreas sem monitoramento obtiveram em média, produtividade de 135 sacas de soja por alqueire enquanto nas áreas monitoradas, a produtividade média esteve em 150 sacas de soja por alqueire. O custo máximo de aplicação de inseticidas e fungicidas para a soja em sacas por alqueire foi inverso, sendo de 22 sacas para as áreas sem monitoramento e 2 sacas para áreas monitoradas (gráfico 5). Portanto nas áreas monitoradas, para a cultura de soja, os produtores economizaram 20 sacas de soja por alqueire, quando não fizeram aplicações desnecessárias de agrotóxicos.
Anexos
Documentos Anexados:
- Armadilha para percevejo - foto 1.JPG
- Armadilha para percevejo - foto 2.JPG
- Encontro de Produtores pratica - foto 1.JPG
- Encontro de Produtores pratica - foto 2.JPG
- Encontro de Produtores pratica - foto 3.JPG
- Encontro de Produtores pratica - foto 4.JPG
- Encontro de Produtores pratica - foto 5.JPG
- Encontro de Produtores pratica - foto 6.JPG
- Encontro de Produtores pratica - foto 7.JPG
- Encontro de Produtores pratica - foto 8.JPG
- Encontro de Produtores pratica - foto 9.JPG
- Oficina sobre monitoramento durante a expoingá 2018.jpg
- Palaestra sobre monitoramento em assembleia do Sindicato dos trabalhadores Rurais.jpg
- Palestra encontro de Produtores - Casa da Cultura - Foto 1.JPG
- Palestra encontro de Produtores - Casa da Cultura - Foto 2.JPG
- Palestra encontro de Produtores - Casa da Cultura - Foto 3.JPG
- Palestra encontro de Produtores - Casa da Cultura - Foto 4.JPG
- Palestra encontro de Produtores - Casa da Cultura - Foto 5.JPG
- Parasitismo de mosca Tachinidae em percevejo barriga verde - foto 2.png
- Parasitismo de mosca Tachinidae em percevejo barriga verde.JPG
- Tarde campo Km 14 - Foto 2.JPG
- Tarde Campo Km14 - Foto 3.JPG
- Tarde campo pratica Km 14 - foto 1.JPG
- Tarde campo pratica Km 14 - foto 2.JPG
- Tarde campo pratica Km 14 - foto 3.JPG
- Tarde campo pratica Km 14 - foto 4.JPG
- Tarde campo pratica Km 14 - foto 5.JPG
- Tarde campo pratica Km 14 - foto 6.JPG
- Tarde de campo km 14 - Autoridades 1.JPG
- Tarde de campo km 14 - Autoridades 2.JPG
- Tarde de campo km 14 - Autoridades 3.JPG
- Tarde de campo km 14 - Foto 4.JPG
- Tarde de campo km 14 - Foto 5.JPG
- Tarde de campo Km14 - Foto 1.JPG
- Depoimento Alcides Stabile.docx
- Depoimento Engº Claudinei Minchio.docx
- Depoimento José Jarbas Fardin.docx
- Consumo_de_agrotóxicos_Noroeste.pdf
- Ocorrencias de mortalidade e agrotoxicos.docx
- Armadilha instalada - percevejo 2.jpg
- Armadilha instalada - percevejo.jpg
- Avaliaçao de presença de esporos de ferrugem nos coletores.jpg
- Mortalidade de percevejos parasitados.jpg
- parasitismo por fungo e mosca.jpg
- Percevejos parasitados por moscas 2.jpg
- Percevejos parasitados por moscas.jpg
- Vespinhas parasitoides de ovos de percevejos 2.jpg
- Vespinhas parasitoides de ovos de percevejos.jpg
- Visão coletor e armailha para percevejo.jpg