Historicamente, a população com deficiência tem enfrentado barreiras significativas para o acesso pleno a direitos básicos, como educação, cultura, lazer e, sobretudo, à prática esportiva. No contexto da região do Vale do Ivaí, identificou-se a escassez de políticas públicas sistematizadas que promovam a inclusão social por meio do esporte, especialmente no que se refere às crianças, adolescentes e adultos com deficiência.
Antes da criação do Festival Paralímpico, em 2014, havia uma lacuna importante na oferta de atividades físicas e esportivas adaptadas, o que resultava em baixa visibilidade dessa população, isolamento social, dificuldade de acesso a espaços adequados e carência de eventos inclusivos em nível regional. Além disso, muitas escolas e instituições locais não contavam com apoio técnico e estrutural para trabalhar com o paradesporto, o que acentuava a exclusão.
Outro ponto crítico identificado foi a falta de ações que unissem esporte, educação e conscientização da sociedade sobre os direitos das pessoas com deficiência. O esporte, além de promover saúde e bem-estar, é uma poderosa ferramenta de empoderamento, desenvolvimento de habilidades e fortalecimento da autoestima. No entanto, sem incentivos adequados, grande parte da população com deficiência permanecia à margem dessas oportunidades.
Diante dessa realidade, a Prefeitura Municipal de Ivaiporã, em articulação a Universidade Estadual de Maringá, Campus Regional do Vale do Ivaí, com instituições de ensino regulares e especializadas, associações, entidades e voluntários, identificou a necessidade de criar um evento que não apenas ofertasse práticas esportivas adaptadas, mas que também funcionasse como catalisador de políticas públicas inclusivas. Assim nasceu o Festival Paralímpico do Vale do Ivaí — uma resposta concreta às demandas sociais por mais acessibilidade, inclusão e respeito à diversidade.

O Festival Paralímpico do Vale do Ivaí é planejado e executado em etapas articuladas, que garantem sua efetividade, acessibilidade e impacto. A seguir, apresentam-se as principais fases que estruturam a realização do evento: 1. Planejamento Intersetorial e Articulação de Parcerias - A etapa inicial do projeto envolve reuniões entre secretarias municipais, a Universidade Estadual de Maringá, escolas e instituições especializadas, para definir responsabilidades, metas, modalidades, público e estratégias de mobilização. Também são firmadas parcerias com empresas por meio de responsabilidade social. 2. Mapeamento e Mobilização dos Participantes - As instituições participantes recebem orientação técnica e formulários para identificar alunos com deficiência aptos a participar. A mobilização ocorre por meio materiais informativos, visitas às escolas e reuniões, fortalecendo o engajamento da comunidade escolar e a valorização do esporte inclusivo. 3. Formação e Capacitação das Equipes - Antes do Festival, voluntários, professores, acadêmicos e servidores recebem capacitação sobre esporte adaptado, acessibilidade, inclusão e segurança, garantindo a qualificação e o acolhimento adequado dos participantes. 4. Organização da Infraestrutura e Logística - Toda a estrutura do evento é preparada considerando critérios de acessibilidade física e funcional. O local de realização — o Complexo Esportivo Sapecadão de Ivaiporã — vem sendo revitalizado em termos de acessibilidade e infraestrutura. São organizadas a recepção dos participantes e alimentação gratuita (café da manhã, almoço e lanche da tarde). 5. Realização das Atividades Esportivas e Culturais - No dia do Festival, são desenvolvidas as atividades nas modalidades já consolidadas (como atletismo, tênis de mesa), além de momentos de confraternização. As ações ocorrem em estações organizadas por faixa etária, classe funcional e tipo de deficiência, assegurando participação plena e respeitosa. 6. Avaliação e Monitoramento - Após o evento, é realizada a avaliação com os participantes, professores, instituições e equipe organizadora, por meio de formulários, reuniões e análise de indicadores. A partir dessa escuta, são identificados os pontos fortes, os desafios e possibilidades de aprimoramento para as próximas edições. 7. Divulgação de Resultados e Fortalecimento da Rede - Os dados, imagens e relatos do Festival são sistematizados e divulgados nos canais institucionais do município e das instituições parceira.

Gerais:

Promover a inclusão social e a acessibilidade de pessoas com deficiência por meio da realização do Festival Paralímpico do Vale do Ivaí, uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Ivaiporã em articulação a Universidade Estadual de Maringá, Campus Regional do Vale do Ivaí que utiliza o esporte adaptado como ferramenta de desenvolvimento humano, integração comunitária, acessibilidade e fortalecimento de políticas públicas inovadoras e inclusivas.

Específicos:

1. Oferecer oportunidades de prática esportiva adaptada a crianças, adolescentes e adultos com deficiência, promovendo saúde, bem-estar e socialização;
2. Ampliar a visibilidade da pessoa com deficiência na sociedade, combatendo estigmas e promovendo a valorização da diversidade por meio de ações educativas e esportivas;
3. Consolidar o Festival como política pública permanente no município, articulando diferentes setores da administração pública (educação, esporte, saúde, assistência social) em uma ação integrada e sustentável;
4. Fortalecer a formação de professores, acadêmicos e profissionais da rede municipal e regional, oferecendo vivências práticas e capacitação para o trabalho com paradesporto e inclusão;
5. Fomentar parcerias institucionais e comunitárias, envolvendo escolas, universidades, empresas, ONGs e voluntários, para ampliar o alcance e a qualidade do evento;
6. Inspirar outros municípios paranaenses a replicar a experiência, oferecendo um modelo de gestão pública inovador, acessível e efetivo na promoção da inclusão e cidadania por meio do esporte.

Metas a atingir:

1. Ampliar o número de participantes com deficiência no Festival Paralímpico, alcançando pelo menos 1.000 pessoas com deficiência (crianças, adolescentes e adultos) da região do Vale do Ivaí e de outras regiões do estado do Paraná até a próxima edição.
2. Expandir a participação de instituições de ensino, integrando pelo menos 50 escolas municipais, estaduais e APAEs do estado do Paraná, promovendo inclusão educacional por meio do esporte.
3. Capacitar anualmente no mínimo 100 profissionais e acadêmicos (professores, estudantes de educação física, saúde e áreas afins) para atuar com práticas esportivas adaptadas e acessíveis e para promover a inclusão social por meio do esporte.
4. Oferecer gratuitamente ao público-alvo alimentação acessível (café da manhã, almoço e lanche da tarde) e infraestrutura adequada para 100% dos participantes, garantindo dignidade e igualdade de condições.
5. Ampliar gradualmente o número de modalidades paralímpicas ofertadas no evento, que já conta com atletismo e tênis de mesa, promovendo o acesso a diferentes práticas esportivas adaptadas e possibilitando que os participantes conheçam novas modalidades, favorecendo a inclusão e a diversidade no esporte.
6. Fortalecer a articulação institucional e comunitária, envolvendo no mínimo 30 parceiros entre universidades, empresas, ONGs, entidades sociais e secretarias municipais.
7. Elaborar e divulgar um relatório anual de impacto do evento, sistematizando dados quantitativos e qualitativos para incentivar a replicação da experiência por outros municípios.
8. Garantir 100% de acessibilidade física e comunicacional no local do evento, incluindo sinalização adequada, banheiros adaptados, intérpretes de Libras e audiodescrição.
9. Conquistar a revitalização completa do Complexo Esportivo Sapecadão, incluindo o ginásio e a pista de atletismo, garantindo acessibilidade plena e melhores condições estruturais para o Festival Paralímpico, com investimento estimado em R$ 7 milhões, até o ano de 2027.

Físico:

1. Planejamento Inicial - Reuniões intersetoriais, definição de metas, parcerias e orçamento - abril a junho
2. Mobilização e Divulgação - Divulgação do evento, mobilização de escolas, instituições e público - junho a julho
3. Inscrições e Mapeamento - Recebimento das inscrições, levantamento dos participantes e cadastro - junho a julho
4. Capacitação e Formação - Treinamentos de voluntários, professores, acadêmicos e equipe técnica - agosto
5. Preparação da Infraestrutura - Adaptação dos espaços, acessibilidade, logística de transporte e alimentação - maio a setembro
6. Organização Logística - Planejamento detalhado do cronograma do evento, equipe de apoio e segurança - setembro
7. Execução do Festival - Realização do evento: recepção, atividades esportivas e sociais - setembro
8. Avaliação e Monitoramento - Coleta de feedback, análise de dados, reuniões pós-evento - setembro e outubro
9. Divulgação e Prestação de Contas - Relatórios, divulgação dos resultados e reconhecimento dos parceiros - outubro

Financeiro:

O cronograma a seguir apresenta os valores despendidos para o cumprimento das metas físicas estabelecidas no projeto. Cada item foi planejado de forma criteriosa, visando garantir a execução adequada das atividades propostas, com responsabilidade orçamentária e alinhamento aos objetivos do evento.
Confecção de 1.200 Bonés – R$ 18.000,00 - período de julho a setembro
Medalhas quantidade 1.200 – R$ 12.000,00 - período de julho a setembro
Squeeze quantidade 1.200 – R$ 9.700,00 - período de julho a setembro
Mochila Saco quantidade 1.200 – R$ 10.800,00 - período de julho a setembro
Alimentação (café, almoço, lanche tarde) quantidade 1.500 – R$ 49.500,00 - aquisição dos insumos para preparo no período de agosto e setembro até o dia que antecede o evento.

Orçamento:

O orçamento total do projeto é de R$ 100.000,00 (cem mil reais), valor que contempla todos os investimentos básicos para o alcance das metas previstas. Os custos estão organizados por categorias e apresentados de forma discriminada no cronograma financeiro, possibilitando o acompanhamento e controle da aplicação dos recursos.
Confecção de 1.200 Bonés – R$ 18.000,00
Medalhas quantidade 1.200 – R$ 12.000,00
Squeeze quantidade 1.200 – R$ 9.700,00
Mochila Saco quantidade 1.200 – R$ 10.800,00
Alimentação (café, almoço, lanche tarde) quantidade 1.500 – R$ 49.500,00

Beneficiários Diretos:

• Pessoas com deficiência (crianças, adolescentes e adultos) residentes no município de Ivaiporã, região do Vale do Ivaí e outras regiões do estado do Paraná, participantes das atividades esportivas adaptadas do Festival Paralímpico, que têm acesso a práticas inclusivas, promoção da saúde, lazer e integração social.
• Estudantes e profissionais da educação física, saúde e áreas correlatas, que participam das capacitações e vivências práticas durante o evento, ampliando suas competências para atuação em esportes adaptados e inclusão.
• Escolas públicas e instituições de atendimento à pessoa com deficiência, que integram o Festival por meio de seus alunos e equipes, beneficiando-se de um ambiente inclusivo e sensibilizador.
• Professores da rede pública e de instituições especializadas (como APAEs), que acompanham seus alunos no evento e têm acesso a formações práticas e conteúdos que ampliam suas capacidades pedagógicas voltadas à acessibilidade e ao paradesporto.
• Familiares e cuidadores das pessoas com deficiência, que acompanham o processo de inclusão e se beneficiam do fortalecimento das redes de apoio e conscientização social.
• Organizadores e servidores públicos envolvidos na realização do festival, que desenvolvem competências em gestão inclusiva, articulação intersetorial e execução de políticas públicas inovadoras.
• Instituições públicas parceiras (como secretarias de esporte, saúde, educação e assistência social), que aprimoram sua atuação integrada, desenvolvem boas práticas intersetoriais e consolidam o compromisso com a inclusão.

Beneficiários Indiretos:

• Comunidade local do município de Ivaiporã e região do Vale do Ivaí, que se beneficia com a promoção da cultura da inclusão, da acessibilidade e do respeito à diversidade, fortalecendo a coesão social.
• Profissionais das áreas da saúde, educação, assistência social e gestão pública, que passam a contar com um ambiente mais sensibilizado e capacitado para atender às demandas da população com deficiência.
• Empresas, organizações não governamentais e parceiros institucionais, que ampliam sua participação em ações sociais e de responsabilidade social, fortalecendo o desenvolvimento regional sustentável.
• Poder público municipal e estadual, ao consolidar políticas públicas inovadoras e eficazes de inclusão social e acessibilidade, servindo de referência para outras localidades do Paraná.
• Meios de comunicação locais e regionais, que têm a oportunidade de divulgar ações educativas e de inclusão social, contribuindo para a mudança de percepção da sociedade em relação à pessoa com deficiência.
• Estudantes da educação básica sem deficiência, ao participarem de atividades paralelas, visitas e interações no evento, desenvolvendo empatia, respeito e valores de convivência com a diversidade.
• Voluntários da comunidade, que se envolvem na organização e apoio logístico do Festival, vivenciando experiências transformadoras e fortalecendo o engajamento cívico.
• Sociedade paranaense em geral, que se inspira nas boas práticas do Festival Paralímpico do Vale do Ivaí para promover ações semelhantes, ampliando o impacto positivo da iniciativa.

Resultados:

A realização do Festival Paralímpico do Vale do Ivaí pela Prefeitura Municipal de Ivaiporã em articulação a Universidade Estadual de Maringá, Campus Regional do Vale do Ivaí tem gerado resultados expressivos e mensuráveis, com impacto direto na vida das pessoas com deficiência e na gestão pública local:
1. Inclusão efetiva de pessoas com deficiência, com a participação crescente de crianças, adolescentes e adultos em atividades esportivas adaptadas, promovendo autoestima, protagonismo e integração social. Ao longo das 8 edições do Festival, tivemos um crescimento significativo no número de participantes: 2014 - 100 alunos; 2015 - 230 alunos; 2016 - 350 alunos; 2017 - 500 alunos; 2018 - 530 alunos; 2019 - 650 alunos; 2023 - 685 alunos e 2024 - 887 alunos participantes. Nos anos de 2020, 2021 e 2022 o evento não foi realizado devido a pandemia de Covid-19.
2. Fortalecimento da cultura da acessibilidade e da valorização da diversidade, por meio de ações que sensibilizam a comunidade e contribuem para a superação de barreiras físicas, comunicacionais e atitudinais.
3. Articulação intersetorial bem-sucedida entre diferentes órgãos da administração pública municipal — como as secretarias de esporte, educação, saúde e assistência social —, resultando em uma política pública integrada e orientada para a inclusão.
4. Capacitação contínua de profissionais e acadêmicos, com destaque para a parceria com o curso de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá – Campus Regional do Vale do Ivaí, que contribui com suporte técnico, formação prática, produção de conhecimento e envolvimento direto dos estudantes na organização e execução do evento. Os números de profissionais e acadêmicos envolvidos da UEM também foi crescente ao longo dos anos: 2014 - 45; 2015 - 60; 2016 - 65; 2017 - 70; 2018 - 80; 2019 - 80; 2023 - 70 e 2024 - 100 acadêmicos e professores envolvidos;
5. Ampliação do número de escolas, instituições e municípios participantes, tornando o Festival uma referência regional, estadual e nacional em práticas esportivas inclusivas e modelo para ações semelhantes em outras localidades. O evento criado para atender a demanda regional, atingiu proporções que atualmente extrapolam os limites do Vale do Ivaí. Em 2014 foram 8 escolas participantes, em 2015 13 escolas, em 2016 21 escolas, em 2017 24 escolas, em 2018 30 escolas, em 2019 36 escolas, em 2023 30 escolas e em 2024 41 escolas participantes, provenientes de diferentes municípios do estado.
6. Criação de um ambiente social mais empático e participativo, mobilizando voluntários, familiares, estudantes e comunidade em geral, fortalecendo os laços sociais e o engajamento coletivo em torno da causa da inclusão. A comunidade em geral exerce um papel fundamental, não somente na conscientização e disseminação da importância da inclusão social e respeito a diversidade, como também diretamente na organização do evento. A exemplo podemos citar o número de voluntários que atuaram ao longo das edições: 2014 - 6; 2015 - 4; 2016 - 8; 2017 - 10; 2018 - 30; 2019 - 20; 2023 - 30 e; 2024 - 40 voluntários.
7. Reconhecimento institucional do Festival como uma ação inovadora e de alto impacto social, com potencial de replicação por outras gestões municipais do Paraná.
8. Estabelecimento de parcerias estratégicas com universidades, empresas, organizações da sociedade civil e entidades especializadas, contribuindo para a continuidade, qualificação e sustentabilidade do projeto ao longo dos anos.
9. Promoção da inclusão no mercado de trabalho de pessoas com deficiência, por meio do fortalecimento da autoestima, do desenvolvimento de habilidades sociais e da ampliação das redes de apoio proporcionadas pelo Festival. A visibilidade conquistada no evento, somada às experiências positivas de participação, contribuiu para que alguns participantes fossem inseridos em programas de formação profissional e empregos formais na região, demonstrando o potencial do esporte adaptado como instrumento de transformação e emancipação social.
10. Descoberta e desenvolvimento de talentos esportivos paralímpicos, com destaque para participantes que, após vivenciarem o Festival, foram identificados com potencial e passaram a integrar projetos de treinamento, centros de referência e equipes de competição. Alguns desses atletas avançaram para o esporte de alto rendimento e atualmente atuam profissionalmente, representando clubes, instituições e até o estado do Paraná em competições regionais e nacionais. Esses casos de sucesso reforçam o papel do Festival como porta de entrada para o paradesporto e como meio de transformação de vidas por meio do esporte.
11. Credenciamento do município de Ivaiporã como sede de um Centro de Referência Paralímpico, implantado em 2024 pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), resultado direto da visibilidade e da consistência do trabalho desenvolvido por meio do Festival Paralímpico do Vale do Ivaí. A consolidação do evento como uma prática contínua de inclusão e incentivo ao paradesporto foi fundamental para que o município se tornasse polo regional de formação esportiva adaptada, fortalecendo políticas públicas voltadas à pessoa com deficiência e ampliando o acesso a treinamentos especializados e oportunidades no esporte de base e de rendimento.
12. Melhoria da infraestrutura pública esportiva com foco em acessibilidade - O evento motivou adequações em espaços públicos, como rampas, sinalizações, vestiários e banheiros acessíveis, tornando os locais de prática esportiva mais inclusivos para todos. Destaca-se a revitalização do Complexo Esportivo onde é realizado o evento, bem como, as atividades do Centro de Referência Paralímpica, com investimento de aproximadamente R$ 7 milhões.
13. Ampliação do número de parcerias público-privadas com responsabilidade social - Empresas e entidades passaram a apoiar o Festival ao perceberem o impacto social e o compromisso da gestão com a inclusão, fortalecendo o investimento em ações sociais no município.

Documentos Anexados:

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