Banco de Projetos

Projeto Sustentabilidade: da escola para o mundo

Ano / Edição: 2023
Município: Apucarana
Função de Governo: Educação

Diagnóstico

A prefeitura Municipal de Apucarana realiza diferentes ações no âmbito da sustentabilidade. Na educação, a Autarquia Municipal de Educação desenvolve o Projeto Sustentabilidade: da escola para o mundo, que busca sensibilizar os estudantes sobre questões contemporâneas relacionadas ao meio ambiente e a saúde, com vistas à disseminação de hábitos sustentáveis para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. O projeto engloba as 36 escolas e os 24 Centros Municipais de Educação Infantil da rede, o que revela a participação de 12 mil estudantes, suas famílias e aproximadamente 1700 profissionais das instituições de ensino municipais.
Por essa razão, ao partir da premissa que o espaço escolar se comunica com aqueles que o frequenta, entende-se que as ações voltadas à sustentabilidade ambiental influenciam diretamente na formação cidadã dos estudantes, de modo que uma vez internalizadas, as boas práticas farão parte de sua vida cotidiana. Logo, se objetiva contribuir também para moradias mais sustentáveis, desvelando-se em uma ação de relevância social.

Descrição

O Projeto Sustentabilidade: da escola para o mundo envolve todos os estudantes da rede Municipal de Educação de Apucarana, engajando Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Educação Especial e EJA, em questões socioambientais e cuidados com a saúde. Vale ressaltar que o projeto se delineia atendendo ao ODS 4 da educação de qualidade e 13 sobre a ação contra a mudança global do clima, uma vez que objetiva a conscientização dos estudantes no que se refere a redução do impacto das ações humanas no meio ambiente.
As atividades desenvolvidas seguem a progressão de acordo com as possibilidades do estudante em analisar fatos e objetos de estudo. Deste modo, cada etapa possui uma proposta de trabalho específica que segue em consonância com os Campos de Experiências, Objetos de Conhecimento e Objetivos de Aprendizagem, de cada faixa etária, abordados na Base Nacional Comum Curricular - BNCC.
No que se refere ao trabalho sobre a prevenção de arboviroses, o tema é desenvolvido com todos os estudantes da rede, onde nos ambientes educacionais são cultivados no jardim, crotalária e citronela, ambas plantas aromáticas que repelem insetos, entre eles o Aedes Aegypti. Nos CMEIs, o trabalho é realizado através de atividades lúdicas e encaminhado às famílias infográficos de conscientização. Com os estudantes do Infantil 4 ao 5° ano, além de atividades de conceitos e prevenção dentro do ambiente escolar, também são realizadas campanhas e caminhadas educativas. Nesta última atividade citada, os estudantes recebem coletes personalizados de “Agentes da Educação”, e entregam panfletos informativos alertando a comunidade sobre:

● a importância de manter os ambientes limpos, evitando focos de Aedes Aegypti, transmissor de Febre-amarela, Zika vírus, Chikungunya e Dengue;
● cuidados de prevenção em relação à Gripe Influenza e ao Coronavírus.

As entregas são efetuadas no entorno da escola e nos bairros próximos, juntamente à equipe pedagógica da escola. A ação acontece durante o ano todo e se intensifica no período de proliferação do mosquito. Doravante, nesta ação permeamos o ODS 3 sobre saúde e bem-estar, desenvolvemos questões de estudo da unidade temática Vida e evolução, além de fomentar a promoção de atitudes que garantem o bem-estar e uma vida saudável.
No âmbito da sustentabilidade, na relação homem/natureza, cada ano desenvolve atividades específicas. Assim, na Educação Infantil, um dos princípios é o cuidar, o educar, e o brincar em um processo de interação.

Portanto, precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações (BRASIL, 2017, p. 40).

Dessa perspectiva, a Educação Infantil desenvolve o “Jardim Sensorial”, composto por diferentes elementos que levam o estudante a perceber o meio, através dos cinco sentidos. Este se compõe em um ambiente vivo, com diferentes vegetais que estimulam as cores, cheiros e sabores. Para se desenvolver o tato, utilizam de diferentes texturas, como plantas aveludadas, lisas e suculentas, locais com grama e areia, há ainda, caminhos com quadrantes de texturas macias, ásperas e lisas criadas através da reutilização de materiais reciclados. O paladar e o olfato são estimulados através de plantas frutíferas, ervas aromáticas e alguns vegetais. A visão por sua vez, é aguçada através da observação de elementos de diferentes cores e tamanhos. Enquanto a audição se dá pela observação do som do vento, do movimento das plantas, da água, do canto dos pássaros e dos demais sons ao redor.
Conforme destaca Salles e Faria (2012, p. 350), o contato com os elementos da natureza, por meio da observação, tato e audição são capazes de transformar muitos conceitos pré-adquiridos pela criança.
Nesta perspectiva, pesquisas revelam que, durante os primeiros anos de vida, 90% das conexões cerebrais da criança são definidas por meio do ambiente, mediado pelos adultos. Dessa forma, planejar atividades diversas envolvendo a percepção, atenção, linguagem, memória, raciocínio e imaginação, são exploradas no jardim sensorial (GOMES E OLIVEIRA, 2011, p.87).
Com as turmas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, são utilizadas como construção de conceitos, compreensão de fenômenos e análise de inter-relações, diferentes vegetais, diante do fato que as plantas facilitam o entendimento de mudanças ambientais e o fluxo de energia nos ecossistemas, contribuindo com a prática do ODS 15 sobre vida terrestre.
Nesse âmbito, ao 1° ano, a proposta de trabalho traz uma progressão, onde os estudantes participam da prática de forma mais ativa e significante, assim, confeccionam a “Horta medicinal”, tema que casa com os conteúdos estruturantes, do qual se dá pelo método investigativo, instigando a curiosidade dos estudantes ao tema.
No primeiro momento, são disponibilizadas algumas plantas medicinais para serem observadas (no espectro de cor, tamanho, textura e cheiro), explicando que são seres vivos, sequencialmente os estudantes exploram o espaço escolar observando outros vegetais do ambiente e fazendo comparações. Doravante, a professora explica que estas são plantas medicinais e apresenta espécies que são comuns na região. Agregando a participação familiar ao processo, os estudantes trazem mudas ou sementes de plantas medicinais que fazem parte do cotidiano e costume familiar, desta forma eles trazem parte de sua cultura para a sala de aula. Nesta fase se dá o início da confecção da horta, pela qual se trabalha os cuidados e necessidades básicas dos seres vivos, a importância do Sol, e o ciclo de vida. Na estrutura da horta medicinal, utiliza-se de diferentes materiais na produção de vasos, canteiros e decoração.
Ao fim do processo, as crianças analisam como a ação de construir a horta medicinal e como a mesma transformou o ambiente, observando a mudança do espaço, disposição de cores, no cotidiano e nos seres vivos que rodeiam esse ambiente. Para concretizar o processo, realiza-se uma linha do tempo, com fotos que relatam o passo a passo, para que os estudantes acompanhem os dados e as transformações ocorridas.
No que diz respeito ao 2° ano, o trabalho desenvolvido consiste na “Horta de Temperos”, e contorna os ODS 2 sobre fome zero e agricultura sustentável e 12 sobre consumo e produção responsáveis. Nele, são analisadas as características das plantas (cor, tamanho, forma, ciclo de vida e locais onde se desenvolve), suas diversidades, a relação com os elementos abióticos, importância da luz solar e da água para o desenvolvimento das plantas, partes das plantas, entre outros. Na confecção da horta, usufrui-se de materiais diversos e reciclados, desenvolvendo os conceitos de reciclagem, tecnologias criadas pelo homem que minimizam os problemas ambientais; relacionando o uso de diferentes materiais no cotidiano tendo em vista suas propriedades; desenvolvendo a consciência da importância em evitar o desperdício de materiais.
Com possibilidade de uma contextualização histórica, econômica e cultural sobre o assunto, permite-se ainda ampliar a discussão voltada à preservação do ambiente e seus recursos, importância dos vegetais na alimentação como fonte de nutrientes para a saúde humana.
Na conclusão deste trabalho, os estudantes têm contato com diversos conceitos científicos, apropriando-se do conhecimento de forma significativa explorando o empreendedorismo, através da realização de uma feira aberta para a comunidade local. Com isso, tendo as plantas como base da cadeia trófica terrestre, é compreendido que a partir da biomassa vegetal os seres vivos obtêm energia e alimento para garantir sua sobrevivência. Neste contexto, são promovidas ações que incentivam hortas domiciliares e alimentação saudável.
Por sua vez, o 3° ano segue a progressão da ação através do desenvolvimento da “Horta de Verduras e Legumes”, seguindo o mesmo cunho investigativo, o foco principal, desvela-se no meio de cultura, analisando as características do solo, compreender e valorizar a biodiversidade como fator importante para o equilíbrio do ambiente, identificar os diferentes usos do solo e reconhecer sua importância para a agricultura e para vida, e hábitos saudáveis. O objetivo desta etapa de trabalho não é ter uma horta para suprir as necessidades da escola, mas sim, de cunho pedagógico. Mais uma vez, temos aqui o trabalho com os ODS 2, 3 e 15.
Conforme salienta Magossi e Bonacella, mais do que nunca sabemos que o mundo contemporâneo, em constante mudança, exige uma educação diferente, que possibilite às crianças o enfrentamento de situações problemas, além de adquirir conhecimentos, desenvolvem competências que lhes permitam continuar aprendendo por si mesmos, ampliando sua capacidade intelectual e cognitiva. No entanto, dentro desta ótica, desenvolver a compreensão leitora não se reduz a tarefas solitárias de apenas decifrar signos, mas é um processo que deve dar subsídios para que o estudante se abra ao confronto com o mundo vivido, ou seja, com a sua realidade a fim de compreendê-la para então modificá-la de forma significativa e sustentável.
Assim, primordialmente são elencados vegetais que fazem parte do cotidiano dos estudantes, tanto na dieta familiar como na escolar, a partir do exposto, são levadas a analisar o ambiente onde esses alimentos são cultivados, como grandes lavouras, pequenas hortas familiares ou ainda hortas comunitárias. A turma contempla a relação entre esses vegetais, com o solo e os demais seres vivos do ambiente em que estão inseridos.
Na prática da confecção da horta, são utilizados solos diferentes, para que os estudantes compreendam a relação entre o ser vegetal e os fatores abióticos. Com o intuito para a melhor sistematização do contexto, as observações da turma, são anotadas em um diário ou tabela, para que se faça comparações durante o processo de cultivo. Permeio o cultivo, pesquisando e discutindo, como as hortas podem transformar o ambiente, de forma a minimizar impactos ambientais e arboviroses como a Dengue; melhorar a qualidade de vida; promover hábitos alimentares saudáveis e auxiliar na redução da fome.
Os três modelos de horta precipitados, são desenvolvidos de maneira integrada por ambas as turmas, sendo os canteiros confeccionados de formas diversas, para que os estudantes consigam visualizar como as mesmas podem ser feitas em suas casas ou outros ambientes menores e adaptados, utilizando a reciclagem como grande recurso para esta adaptação. Na escolha das espécies, é analisado como ambas podem proteger umas às outras de possíveis pragas, controlando área de cultivo de forma natural, sem utilizar pesticidas ou agrotóxicos, assim os vegetais dos grupos de temperos e ervas medicinais protegem as hortaliças.
No que tange o 4° ano, o objeto de estudo é desenvolvido com a “Jardinagem”, nesta temática são trabalhados os ODS 6 sobre água limpa e acessível, 11 cidades e comunidades sustentáveis e 14 vida na água. Nessa proposta, a introdução ao jardim parte das estações do ano, onde é trazido para a sala de aula, como primeiro foco investigativo, o fato de todas as flores florescerem apenas na primavera ou não. Ao realizar o plantio de diferentes flores, os estudantes visualizam a conclusão de suas pesquisas diante da problemática exposta. Outra temática abordada é o uso da água e sua preservação, visando que a água é um elemento essencial à vida, assim os estudantes também têm como segundo foco de pesquisa, maneiras de realizar a irrigação de forma sustentável, além de outras ações do cotidiano que preservam esse recurso natural.
Ainda nessa vertente, outros conceitos são enfoque, como a análise do Sol como fonte primária na produção de alimentos, a compreensão dos seres produtos como base da cadeia alimentar, o ciclo da matéria e o fluxo de energia, assim como o processo de decomposição. Durante o ano, os estudantes realizam observações dos animais que são atraídos pelas flores e como os mesmos se relacionam, assim como, a queda de folhas ou flores ao redor, e como as mesmas se modificam durante o processo de decomposição. Entre as experiências cabíveis, os estudantes analisam e dividem os canteiros em dois grupos, dos quais em um deixarão as flores e folhas que caírem realizar sua decomposição no solo (até mesmo serem misturadas ao solo) e no outro grupo (efetuar) a retirada, para posteriormente realizar a comparação entre os solos.
Nesta proposta de atividade, os estudantes do 4° ano estão em constante investigação, de acordo com o desenvolvimento do jardim, para a conclusão de cada experiência os estudantes produzem mapas conceituais que representam suas análises.
Dessa forma, todas as escolas da rede municipal, têm a responsabilidade de disseminar o conhecimento, com base na realidade, de forma a caminhar na direção de uma nova ética e maneiras de viver que sejam pertinentes à sociedade, valorizando a preservação do ambiente seja ele público ou privado.
Dando sequência a progressão dos conceitos, o 5° ano tem como foco principal a “Proteção de nascentes e a Compostagem”. A preservação da água é trabalhada em todos os anos, entretanto é no quinto ano que se analisa a água em seu ciclo hidrológico.
Nesse contexto, todos os demais campos experimentais dos anos anteriores, já citados, fazem parte do campo de análise do 5° ano, que também se volta aos ODS 6, 7, 11, 12, 13 e 14. Deste modo, ao trabalhar os conceitos sobre o ciclo hidrológico, os estudantes analisam suas implicações na agricultura observando as hortas. Em outro momento, os estudantes realizam uma visita ao aterro sanitário e nas Estações de Tratamento de Esgoto - ETEs, proporcionado pela Sanepar, abordando os riscos ambientais, contaminação e infração de leis. Doravante aos estudantes terem conhecimento da importância da mata ciliar e da cobertura vegetal, é realizada uma pesquisa sobre nascentes presentes do município, utilizando do Google Earth para conhecer cada uma delas. No próximo momento, os estudantes realizam cartazes sensibilizadores com ações que podem preservar as nascentes, os quais são expostos em locais da escola que recebem público, como pátio, entrada da escola e secretaria.
Quanto à compostagem, inicialmente são apresentados conceitos e desenvolvidos debates sobre o uso consciente dos materiais em consonância com as propriedades físicas, salientando que a reciclagem e o descarte correto de resíduos sólidos minimizam diferentes problemas ambientais. Para o desenvolvimento deste trabalho, é convidada a COCAP que busca retratar a realidade da reciclagem, a importância da coleta seletiva e da redução do lixo que produzimos. À escola cabe organizar um espaço para desenvolver essa atividade, as composteiras são disponibilizadas pela Autarquia Municipal de Educação. As sobras dos alimentos consumidos durante as refeições realizadas na escola serão utilizadas nas composteiras.
As composteiras entregues pela Autarquia Municipal de Educação são do modelo composteiras domésticas, estruturadas em três caixas de plástico empilhadas sendo duas digestoras (onde serão colocados os materiais orgânicos) e uma coletora que possui uma torneira para facilitar a retirada do composto líquido. Quando a caixa digestora superior é preenchida, ela é trocada de posição pela situada abaixo. O húmus produzido é utilizado nas hortas e no jardim, enquanto o chorume recolhido é diluído em água e utilizado uma vez por semana na rega dos vegetais, através da borrifamento nas folhas.
Nesta ótica, além de analisar tecnologias de descarte de resíduos, noções de sustentabilidade, os estudantes vivenciam propostas de reciclagem de materiais consumidos na escola e na vida cotidiana. Para as turmas de classe especial, a proposta de atividade no âmbito do projeto é determinada mediante uma avaliação no nível de desenvolvimento de cada turma em particular, sendo analisada pelo professor regente e a equipe pedagógica, qual das propostas acima melhor atende a necessidade pedagógica, podendo se realizar parcerias com as turmas no ensino regular.
Na EJA, a proposta é ressignificar atitudes que transformam o ambiente, apropriando-se de práticas sustentáveis, refletindo sobre a sustentabilidade ambiental social e econômica, sendo também desenvolvida com práticas investigativas, desenvolvendo horta suspensas e verticais, sendo mesclas de ervas medicinais, hortaliças e temperos, incentivando o cultivo de hortas domésticas e promoção de alimentação saudável.
A cada atividade proposta, o educador propõe conforme indica Ferreira e Freitas (2012, p. 50) situações didático-pedagógicas que possibilitem tanto ressignificar conhecimentos já existentes, quanto produzir novos saberes, fortalecendo o diálogo com outras áreas do conhecimento. A Língua Portuguesa juntamente às atividades tecnológicas auxilia nas pesquisas e na construção de relatórios conclusivos de cada etapa do projeto; o componente de Matemática aborda a análise e coletas de dados; no componente de Arte, é demonstrado aos estudantes como os objetos podem ser transformados através da reciclagem ou ainda reutilizando dando-lhes novas funções. As línguas, Inglesa e Espanhola, aplicam o vocabulário, de forma a apresentar o nome dos vegetais e dos ambientes nos seus respectivos idiomas; dentro da Geografia são analisados os espaços e seus elementos, de forma a auxiliar o estudante a compreender os processos de modificação causados pela ação humana e os componentes que atuam neste processo, além de temáticas como responsabilidade social, produção e consumo na busca da preservação e conservação dos recursos naturais; no componente de História, é apresentado o início da cultura do cultivo, as influências dos imigrantes, cultura indígena, evolução nas técnicas de cultivo e suas origens.
A maioria das atividades desenvolvidas é divulgada na mídia, para que a população apucaranense tenha conhecimento das atividades trabalhadas em todas as unidades de ensino do município e, também tenha consciência da importância do tema e nos ajudem como multiplicadores.
Haja vista o quanto a questão ambiental vem ganhando espaço atualmente, explorar as relações entre os organismos que compõe a natureza, os cuidados com os recursos naturais, preservação e sustentabilidade são pontos limitantes para abordagem no contexto escolar, momento o qual, o sujeito está em formação e apto a receber o conhecimento como principal ferramenta para a mudança de atitudes em sua casa.

Objetivos

Gerais:

Promover ações educacionais voltadas à sustentabilidade ambiental que possam mediar e intervir entre o espaço escolar, espaço domiciliar e o meio em que se vive, provocando a disseminação das atitudes sustentáveis pelos estudantes aos seus familiares, com vistas à promoção à saúde e bem estar da população.

Específicos:

• Sensibilizar sobre a importância da sustentabilidade para a melhoria na qualidade de vida das pessoas;
• Orientar a comunidade quanto à prevenção de arboviroses;
• Reconhecer a importância dos vegetais na alimentação como fonte de nutrientes para a saúde humana;
• Desenvolver o gosto de plantar e perceber a importância dos benefícios, para a preservação e continuidade da vida.

Metas a atingir:

• Engajar os estudantes para a participação nas ações do projeto;
• Conquistar a participação da comunidade no que se refere ao desenvolvimento do projeto;
• Conscientizar a comunidade sobre a importância de se adotar hábitos sustentáveis em suas moradias;
• Disseminar os hábitos sustentáveis conscientes praticados nas instituições de ensino para a comunidade.

Cronograma

Físico:

• Análise da proposta do projeto para cada ano de estudo, e preparação dos recursos para o início das atividades;
• Explicação em cada turma sobre os conceitos abordados no projeto;
• Reunião com a comunidade escolar para explicar as atividades desenvolvidas no decorrer do ano letivo salientando com qual parte do projeto cada ano ficará responsável;
• Início das atividades práticas com os estudantes, como a confecção do jardim sensorial, cultivo da horta medicinal, de temperos, verduras e legumes, jardinagem, trabalho com a proteção de nascentes e a compostagem;
• Manutenção dos recursos produzidos no decorrer do ano letivo;
• Realização de campanhas de incentivo ao combate e à prevenção de arboviroses;
• Momentos de reflexão sobre os hábitos sustentáveis no ambiente escolar e formulação de plano de incentivo à implementação das ações do projeto Sustentabilidade: da escola para o mundo nas casas dos estudantes.

Financeiro:

Sendo esta temática contemplada no currículo, os materiais utilizados fazem parte dos materiais pedagógicos e escolares, como os livros didáticos do PNLD e o material do Sistema de Ensino adotado pelo município. De modo a contribuir com as etapas do projeto, há também o envio de materiais de jardinagem composto por carrinhos de mão, adubos, tesouras para poda, regadores, enxadas, pás, rastelos e uma composteira para cada instituição de ensino.

Orçamento:

O investimento em pecúnia foi realizado com recursos próprios da educação advindos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), sendo R$ 248.000,00 utilizados para a compra de materiais de jardinagem. A manutenção do projeto se dá pelo valor de em média R$ 200,00 por instituição de ensino, para a compra de sementes e produtos necessários para o cultivo, o que totaliza um montante de R$12.000,00 para as 60 instituições de ensino, advindo dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE.

Beneficiários Diretos:

Envolve todos os estudantes, funcionários e familiares das instituições municipais de ensino de Apucarana.

Beneficiários Indiretos:

Sociedade em geral.

Resultados:

O Projeto Sustentabilidade: da escola para o mundo apresenta como enfoque norteador a Educação Ambiental e além de ressignificar conceitos, realiza ações para a valorização da vida, apresentando propostas para o desenvolvimento sustentável sendo avaliado por diferentes enfoques. No contexto social, o resultado do Projeto vem sendo acompanhado juntamente ao PSE — Programa Saúde na Escola, parceria com a Secretaria da Saúde, denotando a redução de casos de endemias e a melhora na qualidade de vida da comunidade.
No que diz respeito à escola e o grupo integrador, a equipe pedagógica aplica a transdisciplinaridade do projeto, por parte dos professores integradores, a capacidade que o mesmo foi desenvolvido, e identificamos que a necessidade da comunidade local em uma perspectiva sustentável vem sendo ampliada.
Quanto aos estudantes, durante as avaliações práticas e as atividades registradas, notou-se o engajamento e a transformação do estudante em sua visão sociocientífica, com mudanças de atitude e de manifestações da capacidade de analisar os problemas, tomar decisões e intervir no meio ambiente atrelado ao uso de hábitos sustentáveis em sua rotina.

Anexos

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