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AÇÃO CONJUNTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E REPOVOAMENTO DE ESPÉCIES DE PEIXES NATIVOS NO RIO GUAÇÚ E JAGUARUNDI NO MUNICÍPIO DE NOVA SANTA ROSA

Ano / Edição: 2023
Município: Nova Santa Rosa
Função de Governo: Gestão Ambiental

Diagnóstico

A falta da mata ciliar e a ocorrência de erosão nas áreas rurais e urbanas são grandes problemas que deverão ser resolvidos para garantir uma melhor qualidade do Meio Ambiente e a sobrevivência dos peixes. Além disso, existe a necessidade de trabalho de forma firme e dinâmica sobre os pontos de poluição dos rios e melhoria nas estratégias de fiscalização nos locais de reprodução, berçários e crescimento dos peixes nativos. A educação da população gerada nos pontos de soltura é uma grande estratégia na conscientização para que as pessoas conheçam os principais poluidores de nossas águas e com a ajuda de nossos vigilantes (peixes) poderemos junto com os órgãos competentes ir diminuindo cada vez mais as fontes poluidoras de nossas águas.

Descrição

A atividade denominada de “AÇÃO CONJUNTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E REPOVOAMENTO DE ESPÉCIES DE PEIXES NATIVOS NO RIO GUAÇÚ E JAGUARUNDI NO MUNICÍPIO DE NOVA SANTA ROSA” é um projeto do Departamento de Meio Ambiente e faz parte de programação de Educação Ambiental do Município. Envolve diretamente a Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Infraestrutura e a Secretaria de Educação, além da parceria com a ITAIPU BINACIONAL. Tem em seu projeto de execução a participação dos 3ºs anos do Ensino Fundamental. Sugere-se às crianças que normalmente já participam de pescarias ou que conhecem pessoas que gostam de pescar que pratiquem, sempre que possível, o “pesque-solte”, estimulando a consciência ambiental de forma a minimizar a pressão de captura sobre os peixes, mas, mantendo o prazer da interação com o meio ambiente aquático e por conseguinte, também a emoção da pescaria. Quem ganha é a natureza, na possibilidade de termos um rio com a diversidade de espécies melhorada e toda a vida dependente do ambiente aquático em exuberância novamente e mais valorizado pelas pessoas.

Objetivos

Gerais:

Estruturar atividade de Educação Ambiental, de caráter contínuo, como referência o “Dia do Rio” pouco conhecido e comemorado no dia 24 de novembro. Atuar de forma que se repita ano após ano, estabelecendo um grupo de pessoas alvo da ação que são o futuro de nossa comunidade, dar suporte a todas as outras iniciativas de proteção de nosso ambiente aquático e terrestre, seja pela nossa destinação adequada dos resíduos sólidos potenciais contaminantes, pela contínua necessidade de atuarmos na conservação dos solos e das águas e, de forma pró-ativa, através da utilização das espécies nativas de peixes como vigilantes de nossas águas contra poluidores e organismos potencialmente prejudiciais, além de manter o equilíbrio do ambiente em nossas águas, através da utilização de espécies com características forrageiras, predadoras (controladoras também de peixes exóticos) e onívoras.

Específicos:

• Reforçar os estoques de peixes nativos, maiores, em maior quantidade e mostrar a sociedade em geral a fauna e flora relacionadas aos cursos d’água, ajudar na sua recuperação e, estimular a prática da pesca esportiva pesque-solte, buscando criar mentalidade preservacionista.
• Promover o equilíbrio do Meio Ambiente, com a utilização de espécies que se alimentem de moluscos bivalves, plantas aquáticas, caramujos, insetos, proliferação de espécies exóticas de peixes.
• Garantir a variabilidade genética dos estoques nativos;
• Garantir a qualidade das águas dos rios, colocando os peixes como vigilantes de nossos mananciais, podendo vir a sinalizar a ocorrência de poluições domésticas, industriais, agrícolas entre outras, somando esforços com outros programas de governo como: matas ciliares, conservação de solos, uso racional de defensivos agrícolas, proteção de minas, entre outras atividades que envolvam a proteção da qualidade da água que é servida à população.

Metas a atingir:

• Tornar essa atividade contínua, sempre com as turmas do 3º ano, ou seja, repetir a cada ano como estímulo à Educação Ambiental, convívio com a natureza, despertar a consciência ecológica, necessidade de preservarmos as nascentes e otimizarmos o uso da água, complementando na prática, com aquilo que já é ensinado no âmbito da Educação Ambiental, para as crianças nas escolas do Município de Nova Santa Rosa.

Cronograma

Físico:

• Estruturar com veículo adequado ao trabalho, a Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Infraestrutura do Município, tanto para efetuar a atividade agendada como para atuar na proteção de nascentes, adequação de estradas, medidas de prevenção de erosão e manutenção da fertilidade do solo e da qualidade da água dos rios.
• Realizar a soltura anual no Arroio Jaguarundi e Rio Guaçú de em torno de 12.500 (doze mil e quinhentos) alevinos/juvenis de diferentes espécies que apresentem seus hábitos alimentares de diferentes níveis tróficos.

Financeiro:

Estimativas:
Alevinos: até R$ 15.000,00 ao ano;
Camisetas alusivas: até R$ 5.000,00 ao ano;
Materiais diversos: até R$ 1.500,00 ao ano;
Frutas: até R$ 1.000,00 ao ano

Orçamento:

Recursos livres do Município de Nova Santa Rosa

Beneficiários Diretos:

ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL, ESPECIFICAMENTE DOS 3ºs ANOS DE TODAS AS TURMAS DO MUNICÍPIO E DISTRITOS; O AMBIENTE E RIOS PRINCIPAIS DA NOSSA MICROBACIA

Beneficiários Indiretos:

FAMILIARES DOS ALUNOS, PESCADORES AMADORES E DEMAIS UTILIZADORES DOS RECURSOS HÍDRICOS

Resultados:

CONHECIMENTO DE ALGUMAS ESPÉCIES DE PEIXES NATIVOS, CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL DE UMA FORMA DIFERENTE E DESCONTRAÍDA NO LOCAL DE SOLTURA, À BEIRA DO RIO. MAIS DE 100 ALUNOS TIVERAM A OPORTUNIDADE DE PEGAR NA MÃO E SOLTAR, DE FORMA SIMBÓLICA, EM TORNO DE 6 ESPÉCIES DE PEIXES NATIVOS.

Anexos

Documentos Anexados:

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