Diante do cenário de transição epidemiológica do século XX, no qual as doenças crônicas e degenerativas emergem como principal causa de morbimortalidade mundial inicia-se uma mudança de paradigma na saúde pública na qual a Atenção Primária em Saúde (APS), a prevenção e a promoção de saúde revelam-se como estratégias prioritárias.
As Práticas Integrativas e Complementares, por privilegiarem a atividade terapêutica e se basearem em teorias voltadas para os aspectos ambientais e comportamentais do processo saúde-doença, caracterizam-se como estratégias potencialmente interessantes para o enfrentamento dos novos desafios na atenção à saúde, principalmente pós pandemia COVID.
Sua principal finalidade é atender a necessidade de conhecer, apoiar e incorporar as experiências com PIC na rede pública de saúde visando estimular os mecanismos naturais de prevenção, recuperação e promoção da saúde, com ênfase na Atenção Primária em Saúde.

As terapias integrativas e complementares, também conhecidas como PICs (Práticas Integrativas e Complementares) são técnicas e métodos que têm como objetivo promover a saúde e o bem-estar das pessoas.
Baseadas em conhecimentos tradicionais e práticas centenárias de diversos países e culturas, elas são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos para prevenir doenças, como hipertensão, estresse, dores e depressão.
Além disso, as PICs também servem como tratamento de diversas doenças crônicas, ajudando a controlar dor e outros sintomas, bem como problemas psicológicos e sociais.
Nesse sentido, são terapias que consideram que os desequilíbrios do corpo possuem mais de uma causa: física, emocional, social e ambiental.
Em parceria com a medicina convencional, consegue restaurar a harmonia entre corpo, mente, emoções e espírito do indivíduo.

Gerais:

- Prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica, voltada para o cuidado continuado, humanizado e integral em saúde.
- Contribuir para o aumento da resolubilidade do sistema e ampliar o acesso já existente ás PICs hoje no Grupo de Apoio Para Fibromiálgicos de Pérola, Projeto esse implantado no ano de 2016 no município. Acrescentar novas ações para a fibromialgia e ampliar para novos grupos como os de saúde mental.
- Promover a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas inovadoras e socialmente contributivas ao desenvolvimento da comunidade Perolense.

Específicos:

O uso de medicamentos controlados para uso em casos de dor, ansiedade, depressão vem aumentado cada dia mais na população Perolense, isso comprova a baixa resolutividade dos mesmos na vida das pessoas. Cada dia mais as pessoas estão aumentando a quantidade de uso dos mesmos e continuando com as mesmas necessidade de mais exames, consultas, congestionando cada vez mais o sistema público de saúde sem obter resultados em sua qualidade de vida.
No ano de 2020 os atendimentos diminuíram devido a Pandemia. Por um período não houve atendimentos médicos na Unidade de Saúde e quando voltaram foi de forma reduzida. O atendimento do CISA também ficou vários meses sem ser realizado.Esses dados mostram que mesmo com a redução de atendimentos em 2020 o número de medicamentos se manteve grande e até aumentaram em alguns casos. O que demonstra que as pessoas aumentaram a quantidade de uso de medicamentos.
E existe forte indicíos que o pós pandemia terá grande aumento da demanda de pessoas necessitando de cuidados relacionados a saúde mental.
Há uma forte relação entre ansiedade e depressão e algumas doenças físicas crônicas. E a dor crônica é a mais comum em indivíduos com transtornos de humor.
O objetivo específico do projeto é a redução do uso de medicamentos para dor crônica como analgésicos e antiinflamatórios e de medicamentos controlados, consequentemente melhora na qualidade de vida das pessoas atendidas pelo projeto.

Metas a atingir:

Redução do uso dos medicamentos descritos nos objetivos específicos quantificados através de acompanhamentos profissional.
Melhora na qualidade de vida quantificado através de formulário SF 36 de qualidade de vida dos pacientes que passam pelo Projeto.
Avaliação de redução de dor nos pacientes através de formulários como Escala Analógica de Dor e Questionário MCGill.

Físico:

- Implantação e implementação de ações e fortalecimento de iniciativas já existentes como o Grupo de Apoio para Fibromiálgicos. Incluir atendimento individualizado de acupuntura (novo serviço), hoje o que existe é a auriculoterapia.
- Implementar a atendimento individual em acupuntura para pacientes com dores crônicas(principalmente os reincidentes na fisioterapia) encaminhados pelo setor/médicos e os pacientes da psiquiatria e psicologia encaminhados pelos respectivos profissionais.
-Estimulo às ações intersetoriais, buscando parcerias que propiciem o desenvolvimento integral das ações. Novos grupos.
- Criação de grupos e atendimentos para os servidores. Nesse momento principalmente aos que estão na linha de frente no enfrentamento do COVID19.
- Criar ações de prevenção principalmente a Síndrome de Burnout.

Financeiro:

HUMANOS: - Implementação por profissional de saúde com regulamentação em acupuntura. Iniciariamos com essa terapia integrativas depois podemos implantar outras.
- Capacitar mais profissionais que já atuam no sistema para aumentar o número de pessoas atendidas.
FÍSICOS: Ultilizar espaço
s já existente do município.
MATERIAIS: agulhas de acupuntura e outros materiais de apoio como colchonetes, etc.

Orçamento:

A definir.

Beneficiários Diretos:

Toda população assistida pela atenção primária em saúde com dores crônicas, ansiedade, depressão e outros agravos.

Beneficiários Indiretos:

Sistema Único de Saúde

Resultados:

Projeto inicia-se em 2022, sendo assim sem resultados quantitativos e qualitativos até o momento.

Documentos Anexados: