Banco de Projetos

Prêmio Gestor Público Paraná

Assistência em casa ao paciente (Home Care – COVID)

Ano / Edição: 2021
Município: Medianeira
Função de Governo: Saúde

Diagnóstico

Em 31 de dezembro de 2019, a China reportou, à Organização Mundial de Saúde (OMS), casos de uma grave pneumonia de origem desconhecida em Wuhan, na província de Hubei. A suspeita era de uma doença de origem zoonótica, já que os primeiros casos confirmados eram de frequentadores e trabalhadores do Mercado Atacadista de Frutos do Mar da região, que também vendia animais vivos.
Em 07 de janeiro de 2020, um novo coronavírus foi identificado, também na China, como a causa dessa “pneumonia”. O vírus foi temporariamente nomeado de “2019-nCoV”.

Em 9 de janeiro, ocorreu na China a primeira morte decorrente da nova doença. Em 20 de janeiro, autoridades sanitárias chinesas anunciaram que o novo vírus poderia ser transmitido entre humanos; dia em que o país também registrou um brusco aumento de novos casos. Em 23 de janeiro, a cidade de Wuhan foi colocada em quarentena. Ainda em janeiro, o mundo recebia da OMS o alerta sobre o risco de um surto mais amplo, fora do epicentro inicial, e cientistas chineses disponibilizaram a sequência genética do novo coronavírus. Casos crescentes da nova doença eram registrados fora da China, em outros países não só na Ásia, mas também na Europa e na América do Norte.
Em fevereiro, a OMS passou a utilizar oficialmente o termo Covid-19 para a síndrome respiratória aguda grave causada pelo novo vírus, que também ganhou sua nomenclatura definitiva: Sars-CoV-2.

Em 13 de fevereiro, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA anunciou a transmissão assintomática do novo coronavírus. Em 14 de fevereiro, era confirmado o primeiro caso da África, no Egito. Em 15 de fevereiro, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, pediu aos governos dos estados nacionais que organizassem seus sistemas de saúde, pois era impossível prever a direção que a epidemia tomaria. No dia 24 de fevereiro, Adhanom pediu ao mundo que se preparasse para uma pandemia.

Em fins de fevereiro, Itália, Coreia do Sul e Irã vivenciaram surtos descontrolados da doença. O sistema de saúde italiano entrou em colapso, e o norte da Itália iniciou uma rígida quarentena. Grupos de risco eram estabelecidos entre idosos e portadores de comorbidades. Em 26 de fevereiro foi registrado o primeiro caso no Brasil. Em 28 de fevereiro, a OMS aumentou de “elevado” para “muito elevado” o nível de ameaça global do novo coronavírus.

O número de mortos no mundo já era de 3.000 pessoas em março. Em 11 de março, em função de níveis acelerados e crescentes de propagação e gravidade do vírus em diferentes países, a OMS decretou o surto como uma pandemia

Imperativos como “achatamento da curva epidemiológica”, com vistas à preparação dos sistemas de saúde para o recebimento gradativo de pacientes graves, “isolamento social”, “distanciamento social”, “quarentena” e “lockdown” ganharam as páginas de veículos diversos de informação. Também se tornaram decretos governamentais e esvaziaram as ruas do planeta. Estima-se que em torno de 3 bilhões de pessoas tenham entrado em quarentena no mundo nos primeiros meses da doença. Construção de hospitais de campanha, lavagem das mãos com sabão, uso intensivo de álcool gel para higienização diversa de compras e produtos, recebimento de fake news por WhatsApp, etiqueta respiratória e rígidos limites para aglomerações tornaram-se parte da vida cotidiana.

Em maio, a Covid-19 tornou-se a maior causa mortis no Brasil.

Descrição

Uma equipe composta por: médico, enfermeira, técnico de enfermagem, fisioterapeuta, psicólogo, uma agente se saúde do bairro do paciente e profissionais no tele atendimento e monitoramento

Objetivos

Gerais:

Com o objetivo de diminuir a saturação de leitos de enfermaria e leitos de UTI o programa acompanhará os pacientes com potencial de complicação, trabalhando na prevenção, através de cuidados individualizado ao paciente COVID (Home Care).

Específicos:

Apesar das posturas tomadas para enfretamento da pandemia: decretos, ampliações de leitos e o início da vacinação, não tem sido suficiente para conte-la e os números de paciente que vem necessitando de leito hospitalar devido a complicações da doença, vem aumentando e tornando-se necessário outras medidas no intuito de diminuir o fluxo de internamento e ate mesmo dos óbitos.
1. Detectar precocemente o paciente que pode complicar,
2. Buscar tratamento alternativo com suporte ao paciente no domicilio,
3. Encontrar uma forma de proteger os contatos domiciliar,
4. Formar uma equipe de saúde multidisciplinar e retaguarda hospitalar.

Metas a atingir:

Reduzir o número de pessoas contaminadas pelo COVID

Cronograma

Físico:

em andamento

Financeiro:

Recursos próprios e SUS

Orçamento:

Recursos próprios e SUS

Beneficiários Diretos:

Paciente no sétimo dia de evolução que tenha as seguintes características:
Idade igual ou superior a 60 anos;
Gestação;
Cardiopatias graves ou descompensadas (insuficiência cardíaca, infartados, revascularizados, portadores de arritmias, hipertensão arterial sistêmica descompensada);
Pneumopatias graves ou descompensadas (portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC ou asma moderafa/grave)
Imunodepressão;
Doença renal crônica em estágio avençado (graus 3, 4 e 5);
Doença hepática em estágio avençado;
Diabetes conforme juízo clínico;
Obesidade (IMC ≥40);
Não vacinados;
Pacientes com casos estratificado como moderado e grave na família
Perda de familiar (direto) por COVID;
Classificado como risco moderado e grave mesmo vacinados;
Saturação em ar ambiente =93 < 95%;
Temp > 37,8 persistente, na ausência de termômetro calafrio e sensação de frio fora do habitual;
Paciente de faixa etária de 40 a 59 anos;
Paciente de sexo masculino, calvo e com pelos em excesso.

Beneficiários Indiretos:

Sociedade em Geral

Resultados:

Em andamento

Anexos

Documentos Anexados:

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