CONFIRA O PROGRAMA BOM GESTOR PÚBLICO SOBRE ESSE PROJETO:


A Rede de Mulheres Solidárias e Protagonismo Feminino já capacitou cerca de 300 pessoas na perspectiva de gênero e dentro dos princípios da Economia Solidária

A Prefeitura de Apucarana, na região norte do Estado, identificou que as mulheres do município tinham dificuldades em se inserirem no mercado de trabalho e criou, em 2016, o projeto Rede de Mulheres Solidárias e Protagonismo Feminino. Entre os objetivos estão contribuir para o rompimento da violência doméstica e intrafamiliar por meio do trabalho de empoderamento e da criação de oportunidades de geração de renda.

Prefeito de Apucarana na época, Carlos Alberto Gebrin Preto, recebe o Prêmio Gestor Público Paraná com a Rede de Mulheres Solidárias

A economia solidária é um jeito diferente de fazer com que as negociações de mercadorias aconteçam. De forma sustentável e priorizando o bem-estar coletivo, o setor gera trabalho e renda para as pequenas empresas, valoriza a inclusão social e promove o desenvolvimento justo, duradouro e transparente de todas as iniciativas da área. O projeto de Apucarana já ajudou cerca de 300 mulheres na capacitação sobre o seu papel na economia do município.

Para que o projeto fosse implementado, foram desenvolvidas quatro etapas: a primeira envolve os possíveis autores de projetos, buscando parcerias com lideranças e realização de oficinas; a segunda reúne o grupo, quinzenalmente, para definir e organizar as linhas de atuação; a terceira e a quarta fase buscam capacitação para cada setor de trabalho, com a finalidade de criar possibilidades de autonomia às que aderiram ao projeto.

O grupo organiza materiais artesanais, de alimentação, saboaria, plantas medicinais e ornamentais, moda bebê, produtos a partir de recicláveis, além da realização de festas e eventos. Os itens são comercializados no Espaço da Mulher, local especialmente criado para troca e venda dos materiais produzidos pelas mulheres. O município também criou feiras quinzenais e eventos em fóruns de instituições de ensino, cuja finalidade é praticar a troca de saberes, um dos conceitos da economia solidária.

Para a realização do projeto, o município tem um orçamento de R$ 16.200, divididos entre salários, consultoria e materiais adjacentes para limpeza, manutenção e escritório. A iniciativa promoveu o empoderamento feminino e aumentou a autoestima das mulheres atendidas. Seus bons resultados garantiram o Prêmio Gestor Público (PGP-PR) 2016, uma das premiações mais importantes desse segmento no país.

Mais informações sobre esse projeto e sobre outras iniciativas premiadas no PGP-PR, você encontra no nosso Banco de Projetos.

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