Ser gestor vai muito além do mundo dos negócios e transita por diversas áreas, ultrapassando a esfera profissional e chegando ao pessoal. Hoje em dia, para ser um bom gestor é necessário saber ser líder de si mesmo e valorizar o coletivo, para o professor Renato Casagrande — palestrante, conferencista, consultor em liderança e especialista em gestão educacional — liderar é uma atividade complexa. “O líder precisa ter uma visão ampla, que possibilite implantar uma gestão sistêmica e além de cobrar resultados, é necessário ter a sensibilidade de entender os limites de cada indivíduo”, comenta o professor.
Pensando nisso, Renato Casagrande dá 8 dicas de como ser um bom gestor e se aperfeiçoar a cada dia:
EMPREENDEDOR: É necessário que o líder possa compreender cenários e identifique oportunidades e necessidades de mudanças no ambiente, além de desenvolver o pensamento criativo – e estimular e promover a instituição no ambiente educacional.
NEGOCIADOR: É importante estabelecer relacionamentos, firmar parcerias e acordos com organizações e profissionais de interesse institucional, além de se comunicar de maneira clara e objetiva.
PLANEJADOR: Aqui o líder precisa enxergar o futuro e vislumbrar o que deseja para a instituição nos próximos dois anos. Para isso é necessário aprender a estabelecer planos alinhados com a visão, missão e valores institucionais. Neste papel, é importante coordenar e participar da elaboração dos projetos e objetivos institucionais, e implantar estratégias e ações alinhadas a estes objetivos.
ORGANIZADOR: Organizar a estrutura, os processos e os recursos para executá-los são tarefas importantes do gestor, e que, se aplicadas com assertividade e eficácia fazem a diferença.
ORIENTADOR: O Líder deve orientar e coordenar a implantação e execução das ações e rotinas da instituição. Para isso é necessário gerenciar os processos de acordo com as normas e diretrizes institucionais.
MONITOR: Essa função está relacionada ao ambiente interno da instituição. O gestor define qual o papel de cada membro da equipe e desenvolve-os da melhor forma. Ao realizar o papel de monitor, o gestor deve avaliar o desempenho das equipes baseado em indicadores e dados reais.
FACILITADOR: Ao assumir o papel de facilitador, o gestor atua com maior flexibilidade e promove a gestão participativa das equipes. Promove e estimula um ambiente motivador, que possibilita a interação e participação de todos os membros e, quando necessário, precisará gerenciar e mediar conflitos.
MENTOR: O líder deve mobilizar, engajar e sensibilizar as pessoas para conduzir a organização na busca de seus objetivos. Neste cenário, é fundamental promover ações de desenvolvimento pessoal e profissional de seus liderados e estabelecer comunicação empática, a fim de criar um relacionamento com a equipe.
Fonte: Segs