A administração de Japurá, diante do alto deficit habitacional que sua população enfrentava, desenvolveu o Residencial Ângelo Frazatto, projeto que recebeu Certificado de Reconhecimento da terceira edição do PGP-PR.
O desenvolvimento desse residencial tem como objetivo tornar a moradia acessível às famílias organizadas por meio de cooperativas habitacionais, associações e outras entidades privadas sem fins lucrativos. Ainda são disponibilizadas cotas de habitações para idosos e pessoas com deficiência ou com dificuldades de mobilidade.
Obstáculos
A iniciativa enfrentou diversas dificuldades, como encaixar o perfil das famílias de Japurá nos programas habitacionais do governo federal e viabilizar terrenos públicos para construção de moradias populares.
Por isso, o foco voltou-se ao Programa Minha Casa Minha Vida. A modalidade conta com o apoio técnico, operacional e financeiro do poder público municipal. Além disso, ela é habilitada para a construção das unidades por Organizações Não Governamentais (ONGs).
Dessa maneira, a participação da comunidade atendida, bem como sua organização, é estimulada. Assim, é possibilitada a promoção de sua autonomia e do protagonismo social para resolução das dificuldades de moradia.
Colaboração
O projeto foi desenvolvido pelo município de Japurá, em parceria com a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância (APMI).
Ligada à Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades (SNH/MCidades), a iniciativa possibilitou que 250 famílias, com renda familiar mensal de até R$ 1.600, tivessem acesso a moradia digna e de qualidade, por meio do Cadastro Único (CadÚnico) da Caixa Econômica Federal.
O projeto estimula, ainda, o cooperativismo e a participação da população como protagonista diante dos seus problemas.
Com as 250 famílias beneficiadas pelo Residencial Ângelo Frazatto, o deficit habitacional de Japurá sofreu queda significativa.
O projeto também permitiu que as pessoas tivessem acesso a escolas, serviços de saúde e segurança, assim como participassem de ações sociais, culturais, educacionais e religiosas no bairro.
Fonte: SINDAFEP